TEXTO: Nuno Azinheira
Um ano depois da morte do marido, vítima de um cancro na garganta, Céline Dion diz-se “muito mais forte”. Mas na hora de domir não dispensa a presença dos dois filhos mais novos na cama.
“Sou a líder da família. O meu trabalho é apoiar os meus filhos”. É desta forma que a cantora canadiana, de 49 anos, encara a vida, um ano depois da morte do seu marido, René Angélil, vítima de um tumor na garganta.
Em entrevista ao jornal “The Sun”, a intérprete de “My heart will go on” garantiu que não deixou de pensar no companheiro e que faz tudo para evitar momentos de solidão. “Organizo-me para não me sentir sozinha. Por exemplo, à noite, como tenho uma cama enorme, durmo com os meus gémeos. Eles confortam-me. Preciso deles perto”, explicou, referindo-se a Eddy e Nelson, de seis anos.
Já quanto ao filho mais velho, René-Charles, de 16 anos, aí a história já é outra. “Ele está na idade em que precisa de ser idealista, de ir atrás dos seus sonhos. Além disso, ele sabe que o pai continua connosco, só que de outra forma”, afirmou.
Essa é, também, a forma de pensar da cantora, que deixou claro que não se sente ainda preparada para refazer a sua vida amorosa, nem sabe se isso vai acontecer alguma vez. “É tudo muito cedo para mim. Eu sou, definitivamente, apaixonada por ele”.
Céline Dion e René, que tinham 26 anos de diferença, conheceram-se nos anos 80, quando o empresário se tornou agente da cantora. Namoraram às escondidas durante cinco anos e só tornaram a relação pública quando Céline completou 24 anos. “Ele foi o único homem da minha vida. Nunca conheci, nem nunca beijei outro homem”, recordou ao “The Sun”. E acrescentou. “Sinto muito a falta dele. Como meu parceiro, como o homem que eu beijava, que eu abraçava, com quem eu fazia amor. Ele fazia parte dos meus problemas, dos meus sonhos…”
René Angélil morreu a 14 de janeiro de 2016, em Las Vegas, depois de uma longa batalha contra o cancro, que levou a que Céline Dion suspendesse a sua carreira profissional para se dedicar a 100% ao marido.
