Giovanna Antonelli: “É um prazer sem fim ser dirigida pelo meu marido”

“Objetiva, racional, profissional, determinada e amável.” Assim é Alice, a mulher a quem Giovanna Antonelli deu vida na novela “Sol Nascente” (atualmente em exibição em Portugal no canal Globo), com quem a N-TV esteve à conversa.

É ao lado de Bruno Gagliasso e Rafael Cardoso que a intérprete, de 41 anos, surge no mais recente projeto televisivo que abraçou. Atores com quem Giovanna Antonelli nunca tinha trabalhado. “O Bruno é meu amigo há muito tempo e adorei. Com o Rafael, também foi a primeira vez. Divertimo-nos muito e ajudámo-nos também. Criámos juntos, estudámos juntos. Eu acredito que só funciona assim. Quando existe esta troca e parceria”, explicou a atriz.

Na história, Giovanna dá vida a Alice, uma mulher “focada” que vive dividida entre duas paixões. Mas o que distingue uma da outra? “Acho que ele [César, personagem de Rafael Cardoso] é um amor idealizado por ela. Que vai se tornando real para ela, à medida que o tempo vai passando e consolidando”, esclarece.

“Gostaria de ser dirigida mais vezes pelo meu marido.”

Em “Sol Nascente”, Giovanna volta a trabalhar com o marido, Leonardo Nogueira, com quem está desde 2009. A separação entre a vida pessoal e a profissional é fácil de definir. “É um prazer sem fim trabalhar com ele. Admiro-o muito pessoal, claro, e profissionalmente. Gostaria de ser dirigida mais vezes por ele. É a terceira vez em sete anos e gosto muito. Conversamos bastante sobre tudo, mas como trabalhamos os dois de mais, sempre que estamos juntos o foco está na família, em nós e nos amigos”, confidencia.

Um outro reencontro profissional que “Sol Nascente” proporcionou a Giovanna Antonelli foi com Walther Negrão, que assina o argumento da história. A atriz estreou-se na TV Globo, em 1994, numa novela do mesmo autor, “Tropicaliente”. Quando recebeu o convite para integrar o elenco da “Sol Nascente”, Giovanna sentiu que era impossível decliná-lo. “Sem dúvida, irrecusável, com louvor! Imagina a minha emoção?! Foi ali que praticamente tudo começou. E, 23 anos depois, espero ter retribuído esse presente da melhor e maior forma de entrega possível”, afirmou a intérprete.

“Sempre fui muito focada, disciplinada, obstinada. É um prazer trabalhar”

Mais de 20 anos de carreira depois, o balanço não podia ser outro. “Está a ser um lindo caminho, com a participação de muitas pessoas importantes e especiais que se cruzaram e se cruzam nele. Sempre fui muito focada, disciplinada, obstinada. E ainda existe estrada para caminhar, personagens para explorar e levar para o público”, admitiu, agradecendo o carinho com que é tratada pelo público.

“A minha relação com o público, que também me trouxe, até aqui é de troca. Troca de amor, gratidão. Estou sempre a reinventar-me e a criar novas perspetivas para levar para os novos trabalhos. Gosto de trabalhar. É um prazer. Diversifico o meu trabalho e estou sempre em processos de criação em vários departamentos do meu dia-a-dia”, remata Giovanna.

TEXTO: Dúlio Silva