“O beijo” da princesa de Gales que valeu um milhão de libras a um fotógrafo italiano

Foi em agosto de 1997 que Mario Brenna fotografou Diana, a princesa de Gales, a beijar Dodi Al Fayed a bordo de um iate onde o casal passava férias. E essa foi a fotografia da sua carreira.

Um milhão de libras – este foi o preço que o jornal britânico “Sunday Mirror” pagou ao paparazzo Mario Brenna pela fotografia exclusiva da princesa Diana a beijar Dodi Al Fayed. Para além dessa quantia, o fotógrafo ainda recebeu outros três milhões pela publicação da imagem no resto do mundo.

Apesar de a fotografia ter sido tirada a 3 de agosto de 1997, durante as férias de Diana e Dodi ao largo da costa de Córsega, em França, só foi publicada no dia 10, e rapidamente correu mundo. Ficou conotada como o “beijo do século”.

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Vinte anos depois da morte da princesa de Gales – a 31 desse mesmo mês –, Mario Brenna decidiu falar sobre a sua experiência no livro “O beijo de Lady Diana”, publicado em exclusivo pela revista italiana “Oggi”. “Tirei a primeira foto, estavam a abraçar-se. Depois beijaram-se durante dez segundos. Tratei de não entrar em pânico: fotografei-os como se o assunto não fosse comigo. A minha frieza dominou-me”, explicou.

A imagem da princesa de Inglaterra ao filho do bilionário Mohamed Fayed foi o resultado de três dias de “perseguição” por parte do fotógrafo italiano, agora com 60 anos. Brenna já tinha muitos anos de profissão, mas foi ali que atingiu o pico da sua carreira. Há muito que a imprensa falava sobre a possibilidade de Dodi Al Fayed ser o amante de Lady Di, na época já divorciada do príncipe Carlos de Inglaterra, mas foi a fotografia de Brenna que confirmou aquilo de que já tanto se desconfiava.

Mario Brenna ainda revelou porque é que decidiu falar neste assunto apenas passados vinte anos da morte da princesa e de Dodi Al Fayed: “Quando soube da morte de Lady Di, desatei a chorar e decidi que nunca contaria o que tinha visto até que os filhos da princesa fossem grandes e maduros. Por respeito à sua memória, à de Dodi e das suas famílias”.

TEXTO: Marta Silva

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