Faz esta segunda-feira três décadas que se estreava nas salas de cinema dos EUA aquele que se tornou um dos filmes românticos mais aplaudidos dos anos 1980. Foi a 21 de agosto, depois de duas antestreias, em Nova Iorque e em Los Angeles, e uma passagem, três meses antes, pelo Festival de Cinema de Cannes.
Custou à Vestron Pictures 4,25 milhões de euros exatos. Hoje, os lucros ascendem aos 182 milhões. Não é para menos. “Dirty Dancing”, realizado por Emile Ardolino, celebrizou Patrick Swayze e marcou a sua carreira para sempre. Deu ainda a conhecer Jennifer Grey, a atriz que desempenhou o papel da doce Frances Baby, a quem Johnny (Swayze), um professor de dança, ensinou passos de dança e com quem viveu um romance tórrido, mas proibido.
A cena final do filme, que encerrou com uma dança romântica e um salto com que todas as raparigas sonharam, é uma das mais icónicas da Sétima Arte. A música “(I’ve Had) The Time of My Life”, de Bill Medley e Jennifer Warnes, ainda ecoa em muitos ouvidos, tendo sido à época galardoado com o Óscar de Melhor Canção Original.
Patrick Swayze voltou a fazer vários filmes, nunca nenhum com igual impacto. O ator acabaria por morrer em setembro de 2009, aos 57 anos, na sequência de um cancro no pâncreas diagnosticado em janeiro de 2008.
E Jennifer Grey? É dela que falamos no título. Nos anos seguintes a “Dirty Dancing” e até à atualidade, interpretou vários filmes para televisão e séries. Participou em “House”, “Friends” e, em 2010, no concurso “Dancing With the Stars”, que venceu.
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Mas a história que mais a celebrizou logo a seguir a ter vestido a pele de Frances Baby é a da rinoplastia a que se submeteu e não correu como era esperado, levando-a uma segunda vez à sala de operações.
“Fui para a cirurgia como uma celebridade – e saí completamente anónima. Foi como estar num programa de proteção de testemunhas ou como ser invisível”, disse.
Grey tem 57 anos. É casada com o ator Clark Gregg, de quem tem uma filha, Stella. Já recentemente admitiu que o maior erro que cometeu foi essa rinoplastia. E porquê? Porque nunca mais ninguém a reconheceu com a “rapariga de ‘Dirty Dancing’”. “Apenas como uma mulher parecida com ela”.
TEXTO: Ana Filipe Silveira
