Depois de ter sido o protagonista numa novela da TV Record, Pedro Carvalho chegou ao horário nobre da TV Globo. “Está a ser uma aventura, uma grande aprendizagem”, conta.
Depois da TV Record (“uma grande aventura e uma oportunidade única de mostrar o meu trabalho aqui no Brasil”), os primeiros passos na TV Globo, a mais importante emissora brasileira. E logo numa novela de horário nobre, da autoria do consagrado Walcyr Carrasco, vencedor de um Emmy no ano passado com “Verdades secretas”.
Pedro Carvalho é o galã português de quem por agora se fala, menos de uma semana depois de a sua personagem em “O Outro Lado do Paraíso”, o português Amaro, ter entrado em cena. “Está a ser uma entrada e tanto! A novela está a liderar o horário e tem a melhor audiência desde a ‘Avenida Brasil’. Não podia estar a correr melhor!”, afirma.
O português, de 32 anos, confessa que “contracenar com atores como Fernanda Montenegro, Marieta Severa, Lima Duarte, Laura Cardoso, Glória Pires, Grazi Massafera, entre outros, é uma aprendizagem sem fim”.
O ator tem consciência de que esta nova aventura brasileira tem agora muito mais impacto do que a primeira. “Português Estrela” e “Galã Lusitano” são alguns dos mimos com que as brasileiras e a imprensa local têm brindado o ator.
Pedro Carvalho diz que apenas se preocupa “em fazer bem o trabalho”, embora não esconda que o reconhecimento do público é essencial para qualquer ator. “É evidente que fico muito contente com as reações que tenho recebido na rua”, explica.
Treina ao fim do dia e adora fruta
“Gravo todos os dias, porque aqui o ritmo é intenso. Por isso vou para o Projac [estúdios e cidades cenográficas da TV Globo] todos os dias de manhã. Começamos a gravar às 10 e vamos até às 19 horas”, conta. Ao fim do dia, trabalha o físico. “Vou malhar depois do dia de trabalho: treino, corro à beira da praia, faço crossfit”, exemplifica. O dia termina normalmente “num quiosque de praia com amigos a conversar”.
No Rio de Janeiro desde o verão, Pedro Carvalho reconhece que se adaptou bem aos costumes brasileiros. “A comida é ótima. Ainda por cima, eu que adoro fruta, não podia ter encontrado melhor país. A fruta é maravilhosa”.
O ator português desdramatiza a questão da segurança no “país-irmão”. “Nunca senti insegurança. Tem muito a ver com os lugares para onde se vai. No meu caso, felizmente, não passei por qualquer sensação de perigo ou insegurança”, conclui.
TEXTO: Nuno Azinheira
