Morreu a atriz Maria João Abreu, esta quinta-feira, 13 de maio, e, no mês em que se assinala os dois anos da estreia de “Golpe de Sorte” (SIC), na qual interpretou a primeira protagonista, obtendo grande sucesso, a NTV recorda a entrevista da atriz ao site.
É uma das atrizes mais acarinhadas pelo público e, ao fim de 36 anos de carreira, tem a sua primeira protagonista em televisão. Maria João Abreu é Maria do Céu em “Golpe de Sorte” (SIC) e defende que esta série “é um projeto maravilhoso”.
E ao fim de mais de três décadas aconteceu. Maria João Abreu protagoniza, pela primeira vez, uma série, algo que considera “estranho”, mas adianta que o mais importante para um ator “é ver o seu trabalho reconhecido”.
“Esta série é um projeto maravilhoso ao nível da escrita. Situa-se no meio rural, com gente humilde, que trabalha muito para sobreviver. Esta Maria do Céu é uma mulher muito pobre, de mangas arregaçadas, que trabalha muito para sustentar os dois filhos e os pais que vivem com ela”, começa por referir em declarações à NTV, para revelar o grande desgosto da vida da personagem.
“Teve um filho aos 16 anos que lhe foi arrancado pela mãe do namorado e desde então tenta encontrar o casal de emigrantes que adotou o bebé”, acrescentou. É então que a personagem ganha o Euromilhões: “Dá-se um golpe de sorte, mas ela não perde a sua essência, só muda exteriormente: começa a vestir-se melhor, deixa de ter as mãos sujas e começa a tratar da pele e do cabelo porque tem dinheiro para isso”.
Adorada pelo público não só na televisão como na revista à portuguesa, Maria João Abreu admite que os fãs lhe admiram uma característica muito própria: “Sim, penso que sou uma pessoa humilde, tal como a Maria do Céu”.
