Anthony Ricco, advogado do rapper, entrou com uma moção para deixar de representar o rapper, alegando incompatibilidade do caso com os padrões jurídicos pelos quais se rege. Julgamento de P. Diddy está marcado para o próximo dia 5 de maio.
Anthony Ricco pediu, sexta-feira, para deixar de representar o ex-magnata da música, Sean “Diddy” Combs, alegando que estaria a violar os padrões da American Bar Association (ABA), associação voluntária de advogados e estudantes de direito dos EUA, relativos à Justiça do país.
“Sob nenhuma circunstância posso continuar a representar Sean Combs”, escreveu o advogado, no documento entregue ao juiz Arun Subramanian. Segundo a “Rolling Stone”, a moção não refere mais detalhes sobre o que terá levado Ricco a tomar a decisão.
O advogado foi contratado por P. Diddy logo após a sua detenção, na madrugada de 16 de setembro, em Nova Iorque. Entre outros crimes, o intérprete de “I’ll be missing you” é acusado pelo Ministério Público de tráfico sexual e extorsão, podendo ser condenado a prisão perpétua.
Apesar da baixa na equipa, Anthony Ricco garantiu que os advogados principais, Marc Agnifilo e Tony Geragos, continuarão a unir esforços para provar a inocência do músico. Recentemente, a equipa jurídica alegou que uma das denúncias de tráfico sexual contra P. Diddy teve como base a sua raça.