António Calvário recorda Madalena Iglésias como “uma grande amiga” que “deixou marca em várias gerações”

António Calvário lamenta a morte de “uma grande amiga”, de “uma grande cantora e profissional”. Madalena Iglésias morreu esta terça-feira.

António Calvário, primeiro vencedor do Festival da Canção, em 1964 com “Oração”, recordou Madalena Iglésias “como uma grande cantora e profissional”, que “deixou marca em várias gerações, as várias gerações que cantam as suas músicas”. “Recordo as digressões que fizemos juntos, nos Estados Unidos, no Canadá… E os filmes que fizemos: ‘Sarilho de Fraldas’ e ‘Uma Hora de Amor’”, disse à N-TV.

O cantor garante ter sido “das primeiras pessoas a ter conhecimento do estado de saúde da Madalena”. “Sabia de tudo. A causa da morte penso que devem ser eles a revelar e não eu. O que posso dizer é que foi de doença prolongada”, adiantou.

“A Madalena foi uma profissional como não há. Mereceu a boa carreira internacional que teve, era uma profissional muito organizada, e a sua carreira acabou por ser mais reconhecida lá fora do que aqui”
António Calvário

Calvário, de 79 anos, lamenta a perda de “uma grande amiga”. “Éramos muito próximos e muito cúmplices, almoçávamos sempre que ela vinha a Portugal. A última chamada que lhe fiz foi no Natal e ela ligou-me a mim no fim do ano para me desejar um bom ano. Não há palavras para descrever a nossa amizade”, afirmou.

Leia aqui a reação de Simone de Oliveira à morte da colega.

Madalena Iglésias morreu esta terça-feira aos 78 anos numa clínica em Barcelona, Espanha. O velório realiza-se ainda hoje em Collserola, na Catalunha, a partir das 18h00 (17h00 em Portugal).

TEXTO: Ana Filipe Silveira e Mafalda Carraxis

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