A atriz brasileira esteve a gravar no nosso país a nova série da RTP1 e deseja que Portugal seja a porta de entrada para outros trabalhos na Europa.
Foi em Setúbal, junto do rio Sado, que a N-TV encontrou Bárbara França. A atriz brasileira esteve a gravar para a RTP1 a nova série “Da Mood”, que conta a história de uma “boysband”, e contou como foi viver dois meses em Lisboa. No final da estadia a intérprete já teve a companhia do namorado, o ator Maurício Pitanga, e os dois passearam por Lisboa, Nazaré e Porto.
“A família do meu namorado é italiana, mas, curiosamente, ele nunca veio à Europa. Vou apresentar-lhe Lisboa e ser o guia dele”, começa por dizer, em declarações ao nosso site.
“Foi a primeira vez que vim a Portugal. É o meu primeiro trabalho fora do Brasil e espero que possa plantar sementes para, no futuro, ter outros projetos na Europa”, acrescenta Bárbara França.
“Sempre tive vontade de trabalhar fora do meu país e começar em Portugal está a ser incrível: primeiro, porque o idioma é muito fácil e depois o clima é maravilhoso, o vosso país é lindo. Adoro o bacalhau, o vinho e o queijo e como estou a morar em Alfama a minha rua parece o cenário de um filme!”
Em “Da Mood”, a atriz dá vida a “Ana”, a namorada de “Rui”, Miguel Raposo, e assistente de “Mário”, Rui Melo. “É uma brasileira que veio para Portugal passear, apaixonou-se e começou a morar aqui. Já está cá há cinco anos. Ela trabalha desde o início da ‘boysband’ e ela e o ‘Rui’ são ao mesmo tempo colegas de trabalho, mas passam a ser namorados e vão tentar que a relação não seja prejudicada”.
O convite para representar em Portugal surgiu através da amizade com outro ator brasileiro, Thiago Rodrigues – que pode ser visto na nova novela da TVI “Quero é viver” -, que a apresentou ao realizador Sérgio Graciano. “O Thiago, que é um grande amigo meu, disse que eu era boa a trabalhar e cá estou eu”.
Antes de viajar para o nosso país, a artista estava a gravar uma novela na “Record”, “Amor sem Igual”. Quando chegou a Lisboa deparou-se com “Tempo de Amar”, da Globo, depois de ter sido reconhecida na rua. “Quando a pandemia chegou ao Brasil ficámos cinco meses sem trabalhar e só aos poucos fomos voltando às gravações, mas agora as coisas estão a voltar ao normal. Graças a Deus continuei contratada!”
Sobre “Tempo de Amar”, que a SIC exibiu, Bárbara França tem as melhores recordações. “Foi uma delícia de fazer, retratava muito bem os anos 20 e, em plateau, experimentei, pela primeira vez, os vossos pastéis de Belém”.
A chegada das plataformas de “streaming” ao outro lado do Atlântico abriu o mercado de trabalho. “No Brasil o mercado abriu muito com a chegada da Netflix ou da HBO, mas, para tantos milhões, até há bem pouco tempo só houve a Globo, a Record e pouco mais. O mercado ficou liberalizado e agora os telespetadores têm muita opção no entretenimento”, diz, à despedida.