Brad Pitt acredita que a representação é uma profissão em que os atores mais novos têm mais sucesso e que os mais velhos têm de se contentar com papéis mais pequenos.
O ator de 55 anos protagonizou o filme “Era uma vez… em Hollywood”, de Quentin Tarantino. No entanto, Brad Pitt não esconde o descontentamento de cada vez mais ter menos trabalhos como protagonista.
“Continuou a fazer cada vez menos e menos. […] Acredito que, no geral, é uma profissão para os mais novos. Não que não exista papéis importantes para os mais velhos. Sinto apenas que a representação em si corre naturalmente”, explicou o interprete em entrevista à versão australiana da revista “GQ”.
“Estou curioso para ver o que futuro nos aguarda”, prosseguiu Brad Pitt, abordando de seguida os serviços de streaming com a Netflix e a qualidade do resultado das suas produções cinematográficas.
“Gosto imenso destes serviços porque estamos a ver cada vez mais e mais projetos de qualidade a serem feitos. Estamos a ver cada vez mais diretores, guionistas e atores a terem uma oportunidade”, referiu.
Contudo, o avançar repentino dos anos e a chegada destes serviços fazem o ator sentir-se um “dinossauro”. “Eu posso ser um dinossauro e nem se quer saber. […] O cometa pode estar a caminho”, concluiu.
TEXTO: Tiago Firmino