Bruno Nogueira reage à despenalização da eutanásia

Bruno Nogueira
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O humorista congratulou-se com a aprovação esta tarde, no Parlamento, dos cinco projetos de Lei sobre a despenalização da morte assistida.

“Um grito importante da liberdade individual de cada ser humano”. É desta forma que Bruno Nogueira, ator e humorista, reage à Lei que foi aprovada esta tarde na Assembleia da República e que despenalizou a prática da eutanásia.

“Ainda falta muito caminho, mas a noite fez-se mais clara. Os que são a favor hão de poder finalmente tomar essa decisão que só diz respeito a quem a toma, e os que são contra podem tomar a decisão de optar por um fim diferente para a vida, se assim o entenderem”, salienta o artista no perfil de Instagram.

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A lei que foi hoje aprovada na assembleia sobre a despenalização da eutanásia é um grito importante da liberdade individual de cada ser humano. Ainda falta muito caminho, mas a noite fez-se mais clara. Os que são a favor hão-de poder finalmente tomar essa decisão que só diz respeito a quem a toma, e os que são contra podem tomar a decisão de optar por um fim diferente para a vida, se assim o entenderem. É uma lei bonita em que ninguém sai a perder, e é isso que custa a entender nos adeptos fervorosos do não: a incapacidade de perceberem que o melhor para eles não serve toda a gente. Que a vitória do sim não os obriga a escolherem a eutanásia como solução final. Que a ideia de corpo decomposto e em dor física ou psicológica até um final divino é uma ideia que pode servir uns e revoltar outros. Que sofram os que querem esse caminho (não há julgamentos morais), e que partam com hora marcada os que querem dar por findo o capítulo. Cuidar da vida é também deixá-la quando ela nos trai. Negar a morte a alguém não pode ser assunto de quem vive com o corpo todo. Hoje ganhou a liberdade de escolha, para o sim e para o não. Será que uma vida só termina quando o coração se demite das suas funções? Um dia também eu terei essa pergunta por perto. E felizmente, se tudo correr bem, poderei ser eu a escolher a minha resposta.

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“É uma lei bonita em que ninguém sai a perder, e é isso que custa a entender nos adeptos fervorosos do não: a incapacidade de perceberem que o melhor para eles não serve toda a gente. Que a vitória do sim não os obriga a escolherem a eutanásia como solução final. Que a ideia de corpo decomposto e em dor física ou psicológica até um final divino é uma ideia que pode servir uns e revoltar outros. Que sofram os que querem esse caminho (não há julgamentos morais), e que partam com hora marcada os que querem dar por findo o capítulo. Cuidar da vida é também deixá-la quando ela nos trai. Negar a morte a alguém não pode ser assunto de quem vive com o corpo todo”, acrescenta Bruno Nogueira.

“Hoje ganhou a liberdade de escolha, para o sim e para o não. Será que uma vida só termina quando o coração se demite das suas funções? Um dia também eu terei essa pergunta por perto. E felizmente, se tudo correr bem, poderei ser eu a escolher a minha resposta”, conclui.