É através de um microfone com o logótipo que os profissionais do Canal 11 revelam a imagem da plataforma que vai chegar ainda na primavera. Sim, porque o 11 “não é só um canal de televisão, é uma plataforma de conteúdos”.
Microfone na mão e vontade de começar a trabalhar para os telespetadores. É assim que os jornalistas do canal exibem a imagem da marca nas redes sociais, nomeadamente no Facebook e no Instagram.
Sob o fundo negro do microfone, surge o número 11 com as cores verde e branca.
Os conteúdos já estão a ser pensados e executados há vários meses pelo canal que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai lançar durante esta primavera – as previsões apontam para maio.
Nuno Santos, diretor do 11, explica que “não é só um canal de televisão. É uma plataforma de conteúdos sobre o futebol português”, refere o jornalista no Instagram.
“Vai contribuir para ter mais rapazes e raparigas a jogar. Mais gente nova com essa atração quase inexplicável pela bola. Vai mostrar mais jogos em directo, mais competições, mais jogos das seleções, mais futebol feminino. Vai debater e analisar o futebol. Vai ter mais reportagem, mais histórias. Muitas surpreendentes, outras emocionantes, várias inquietantes”, acrescenta.
O responsável pelo canal sublinha que o 11 “vai tocar as pessoas. E não apenas as que gostam de futebol”. Porque “é um projeto que agrega. Tem a matriz e os valores da Federação Portuguesa de Futebol, mas fará o seu caminho”.
Recorde-se que, no início da semana, a FPF recuou no acordo de cooperação com a RTP, que previa a criação e promoção de conteúdos, partilha de direitos, arquivos, meios, instalações e acesso preferencial aos direitos de transmissões dos jogos.
Em causa, o facto do espírito e os objetivos do memorando não têm sido compreendidos.
TEXTO: Rui Pedro Pereira