José Mário Branco morreu aos 77 anos, tendo dedicado a sua vida profissional à indústria da música portuguesa.
Depois de a notícia ter sido avançada pela RTP e confirmada pela Agência Lusa, foram várias as caras conhecidas que fizeram questão de deixar uma mensagem de adeus ao artista.
“‘Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades’. Até sempre, José Mário Branco”, escreveu o apresentador da RTP Jorge Gabriel, referindo-se a uma das mediáticas canções daquele que é considerado um dos grandes autores portugueses de sempre.
Por sua vez, Rita Ferro Rodrigues desabafou sobre a “tristeza” que viveu ao saber que “um dos maiores” morreu.
“Uma tristeza imensa, perdemos um dos maiores. Eu e o meu mano, mal sabendo falar, a cantar ‘Eu vim de longe’, do Zé Mário Branco. Doce memória. Enorme poeta, músico, compositor, resistente. Tristeza enorme”, comentou.
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Já o apresentador José Pedro Vasconcelos despediu-se de José Mário Branco com uma passagem do seu tema “FMI”: “Cachucho não é coisa que me traga a mim. Mais novidade do que lagostim. Nariz que reconhece o cheiro do pilim. Distingue bem o Mortimore do Meirim. A produtividade, ora aí está, quer dizer. Há tanto nesta terra que ainda está por fazer. Entrar por aí a dentro, analisar, e então. Do meu ‘attache case’ sai a solução!”
O humorista Eduardo Madeira partilhou o seu tema favorito do músico. “Qual é a tua ó meu, andares a dizer, quem manda aqui sou eu’. Ouvi em miúdo e ficou. Rip, Zé Mario!” atirou.
O locutor da Rádio Comercial Nuno Markl falou sobre a “notícia triste” e confessou que o cantor fazia parte da “banda sonora lá de sua casa”.
“Que notícia triste. A voz de José Mário Branco fazia parte da banda sonora lá de casa, em bom velho vinil, e cresci com ela: em miúdo a adorar a loucura e o humor de Qual é a Tua ó Meu; depois, à medida que o tempo ia passando, a descobrir todas as outras inquietações. A capa de Ser Solidário é parte do cenário da minha casa de infância – estava sempre à mão”, revelou.
Catarina Raminhos, mulher de António Raminhos, revelou que ficou a conhecer José Mário Branco graças ao seu Tio Lio.
“Graças ao meu Tio Lio, cresci a ouvir José Mário Branco (e Zeca Afonso, Fausto, Amélia Muge e muitas outras vozes da Liberdade). Através das músicas deles aprendi que essa Liberdade tinha um preço muito elevado e que nem sempre era respeitada. Hoje é um dia triste. Mas fica a música. E ficam os poemas. Sempre”, garantiu.
Além dos famosos referidos, destaque ainda para as mensagens de A Pipoca Mais Doce, Alexandra Lencastre, Ana Markl, Maria Rueff, Albano Jerónimo, Manuela Coute, João Reis e Sandra Faleiro.
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