Colin Firth solidário com filha adotiva de Woody Allen. “Não volto a trabalhar com ele”

O ator Colin Firth disse ao jornal “The Guardian” que não volta a trabalhar com Woody Allen, na sequência das acusações de abuso sexual de que o realizador foi alvo por parte da filha adotiva, Dylan Farrow.

“Não volto a trabalhar com ele”, garantiu Colin Firth ao “The Guardian”, logo após a entrevista da filha de Woody Allen à CBS, na qual acusa o pai adotivo de a ter abusado sexualmente no dia 4 de agosto de 1992, quando tinha sete anos.

Colin Firth trabalhou com Woody Allen no filme “Magia ao Luar”, em 2013, um ano antes de Dylan Farrow ter publicado um texto, acusando o pai adotivo de a ter abusado sexualmente quando a mãe, Mia Farrow, não se encontrava em casa.

Na altura, Woody Allen disse que as acusações eram “falsas e vergonhosas” e voltou a clamar inocência esta semana, acusando a família Farrow de “usar de forma cínica a oportunidade concedida pelo movimento Time’s Up para repetir estas alegações desacreditadas”.

Além de Colin Firth, são já várias as personalidades ligadas ao cinema que se mostraram solidárias com Dylan Farrow e lamentaram ter trabalhado com Woody Allen. São os casos de Rebecca Hall, Greta Gerwig, Rachel Brosnahan e Mira Sorvino.

TEXTO: João Farinha

Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.