Ao entrar para a TVI, estação na qual exerce os seus comentários, Suzana Garcia e outro carro embateram violentamente e a viatura na qual seguia chegou mesmo a capotar.
Um susto de morte. A advogada da TVI, conhecida pelos seus comentários no matutino “Você na TV!”, sofreu um acidente grave no passado dia 25 de julho, que quase lhe custou a vida. Suzana Garcia revela, agora, tudo na primeira pessoa.
“No dia 25 de Julho, pelas 11h48, a dois minutos de chegar à TVI, saiu-me o Euromilhões e a terminação; o Totoloto; E o Totobola; Sem sequer ter jogado a nenhum”, começou por revelar a advogada nas redes sociais.
“O meu carro e outro embateram violentamente. Galgou-o, capotou e girou sobre si mesmo umas tantas vezes. Quando a viatura parou, tinha as portas trancadas pelo peso da inversão, sem as conseguir abrir por mais que tentasse. As janelas que vinham fechadas por estar a usar o ar condicionado segundos antes, não abriam… nem os meus pontapés as partiram. À minha volta, imenso pó de todos os airbags e um fumo imenso horrível. Ambos difíceis de respirar”, acrescentou.
“Mesmo à minha direita, sem muito procurar com as palmas das mãos titubeantes, saído do porta luvas (sem saber ainda hoje como), um stik de metal que me acompanha para todo carro que conduza, por expressa indicação paternal. Foi com esse stik, ainda ‘perdido em combate’, que parti o vidro do lado do condutor, tirei o cinto de segurança que me abraçou com força à vida ainda que de cabeça virada ao contrário… caí e rastejei pelos pedacinhos de vidro para fora do habitáculo”, contou Suzana Garcia.
“Ainda voltei a entrar, com sangue em feridas insignificantes no peito do pé, para tirar a carteira e as chaves de casa. Mais tarde, os meus habituais anjos da guarda (agentes PSP da Esquadra mais próxima), lá voltaram a entrar pela mesma janela para me entregar o telemóvel e o porta documentos. Já no hospital, outros (da esquadra de Oeiras), irromperam com a agenda jurídica na mão, a pastinha com papelada e os habituais conselhos de quem cá está para ajudar Deus a por ordem neste caos de impunidade, desordem e maldade. Os bombeiros que assomaram ao local e me transportaram ao hospital foram excelentes em cada passo dado”, elogiou.
Apesar do enorme aparato do sinistro, a advogada não teve ferimentos graves. “Só arranhões, nódoas negras que não me assustam e uns tantos vidrinhos a cravar a pele”, rematou.
TEXTO: Rui Pedro Pereira