Quatro anos após a rescisão de contrato com a SIC, Cristina Ferreira e a estação de Paço de Arcos chegaram a um acordo que foi da “satisfação” de ambas as partes.
O processo começou em 2020, quando Cristina Ferreira anunciou a rescisão da SIC, onde apresentava os programas da manhã. Após uma longa batalha judicial, a apresentadora e a estação televisiva chegaram a um acordo favorável para ambas as partes.
“A Amor Ponto, Cristina Ferreira e a SIC informam que chegaram a um acordo mútuo no âmbito do litígio que opunha as primeiras à segunda”, revelou a assessoria da apresentadora, em comunicado enviado às redações.
Sem mencionar valores, a nota refere que o acordo, “alcançado após negociações construtivas, põe termo ao litígio existente entre as partes”.
O julgamento, que arrancou em novembro de 2023, opôs a empresa Amor Ponto Lda., detida por Cristina Ferreira e pelo pai, António Jorge Ferreira, à estação de Paço de Arcos. Em primeira instância, a SIC exigiu à atual diretora de Entretenimento e Ficção da TVI uma indemnização de 12,3 milhões por ter denunciado o contrato 29 meses antes do término.
Bens penhorados
Na altura, a comunicadora mostrou-se disposta a pagar a quantia de 2,3 milhões de euros por incumprimento de contrato, mas o valor final, decretado pelo tribunal em julho, sete meses após o início do julgamento, fixou-se em 3,3 milhões de euros.
No início de novembro, em entrevista para o “D de Delta”, conduzida por Rita Nabeiro, Cristina Ferreira falou sobre os motivos que levaram à quebra contratual: “Quando saí da SIC, percebi que já tinha feito tudo o que podia ter feito ali. Seria muito difícil manter-me num sítio onde ia ser só o ramerrame diário”.
O tribunal penhorou, a 19 de novembro, os bens da empresa de Cristina Ferreira após a SIC ter querido garantir que a apresentadora detinha capital para cobrir a quantia decretada pela justiça.
A apresentadora e a estação de Paço de Arcos prontificaram-se a arranjar uma solução, que chegou esta quarta-feira e foi da “satisfação” dos dois lados.