Daniela Ruah faz primeiro balanço de “Os Traidores” à N-TV: “A reação do público tem sido muito positiva”

Fotografias: Manuel Guerra photography/Instagram Os Traidores

Prestes a assinalar um mês de emissões de “Os Traidores”, na SIC, a apresentadora Daniela Ruah faz um balanço “super-positivo” das primeiras emissões.

A SIC assinala no final desta semana um mês de exibição de “Os Traidores” e, em conversa com a N-TV, a partir dos Estados Unidos, Daniela Ruah conta as primeiras sensações que está a viver com a adesão do público.

“Quando começamos um projeto temos sempre a curiosidade de saber como está a ser recebido e, se houver uma próxima vez, ficamos a saber se podemos alterar alguma coisa para melhorar”, conta a apresentadora ao nosso site, via Zoom, depois de ter deixado os filhos na escola.

“No principio de ‘Os Traidores’ tenho prestado atenção ao ‘feedback’ do público e tem sido super-positivo. Estou muito agradecida por isso, a equipa da produtora Shine é incrível, trabalha muito bem e tem uma qualidade criativa enorme – os próprios editores fizeram um trabalho muito bom, porque são muitos concorrentes e situações diferentes”, acrescenta Daniela Ruah.

“Depois, temos a vertente de ‘reality’, há imprevisíveis, como as pessoas vão reagir, quem vai ganhar as competições diárias e isso foi uma viagem gira de fazer”.

Os concorrentes “são todos maravilhosos”. “Fiquei super afeiçoada, mesmo ao longe, porque não podia interagir com eles. Percebi a perspetiva das pessoas que nos veem em casa e fiquei a torcer por eles, adorei-os”, refere ainda.

Os participantes em “Os Traidores” fogem do estereótipo de concorrentes de “reality show”. “Posso dizer que estes concorrentes foram escolhidos a dedo, porque são todos diferentes, têm faixas etárias diferentes, profissões diferentes e surgem de zonas diferentes e isso foi importante para trazer uma variedade de influências para este grupo”, lembra Daniela Ruah, que frisa um ponto essencial que marca a diferença no programa: “Também temos de perceber que o próprio formato não é conflituoso, não estamos à procura de conflito, isto tem o objetivo de encontrar os ‘traidores’, superar as missões durante o dia. Eles têm de trabalhar em conjunto para angariar mais prata para o prémio final, mas também de trabalhar uns contra os outros para perceber quem é o ‘traidor’ e expulsar. Isto cria uma dicotomia interessante, de poder observar o comportamento humano, é muito interessante para o público”, defende Daniela Ruah.

Muitos telespetadores têm levantado a questão se a apresentadora está a representar ou a ser espontânea. “Esta apresentadora, apesar de estar lá o meu nome, é mesmo muito uma personagem. No formato nos outros países o apresentador enquadra-se no tom do programa”. Daniela Ruah justifica: “Se estamos a tentar criar mistério e curiosidade, é muito mais interessante se o apresentador se enquadrar dentro desse tom de competição”.

“Não sou amiga deles, nem torço por ninguém em particular, estou a divertir-me a ver as peripécias. Mesmo a parte do ‘bye, bye’ faz tudo parte da personagem”, conclui Daniela Ruah.