“Desnutrido e em desidratação extrema”. Malato acusa equipa que tratou do pai de praticar distanásia

Há uma nova atualização no estado clínico do progenitor de José Carlos Malato. O apresentador, cujo pai deu entrada numa unidade hospitalar de Lisboa “desnutrido e em desidratação extrema”, acusa a médica e a enfermeira que até então prestavam cuidados de saúde a António da prática de distanásia.

O pai da estrela do entretenimento da RTP está a lutar pela vida, “a acabar os seus dias num hospital civil”. As palavras são do filho, que continua a atualizar os seus seguidores da situação delicada que António Malato enfrenta na batalha contra o cancro.

Agora, há novos dados que explicam por que razão o progenitor do apresentador deu entrada no Hospital de São Francisco de Xavier, em Lisboa. Numa mensagem no seu perfil de Instagram, José Carlos Malato mostra a sua revolta com a equipa que prestou cuidados domiciliários ao pai, a quem acusa de estar a contribuir para a sua morte lenta.

O apresentador começa por parafrasear a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, que afirma que “a nutrição é essencial na prevenção de quadros de desnutrição desnecessários, na redução dos efeitos adversos provocados pelos tratamentos e no retardar a síndrome anorexia-caquexia”. “Para além disso, proporcionar conforto e potenciar a qualidade de vida através da alimentação constitui um importante objetivo a atingir nesta área”, lê-se ainda.

Ora, José Carlos Malato defende que isto foi “exatamente o contrário do que certa médica e enfermeira de cuidados paliativos domiciliários” fizeram crer a si e à sua família, dizendo, nas palavras do apresentador, que “se [António Malato] não quiser comer, não come, se não quiser beber, não bebe”.

O pai do comunicador acabou por “dar entrada na reanimação do Hospital de São Francisco Xavier desnutrido e em desidratação extrema”. “A isto chamo eu a distanásia de Calcutá!”, escreve Malato.

O profissional da RTP já tinha criticado a Fundação Champalimaud, onde o pai esteve a ser seguido até agora. Como? Anunciando que o progenitor se tinha libertado, “finalmente, do jugo pseudo misericordioso dos beatos (im)piedosos do Champalimaud de Calcutá”. “A medicina não pode ser escrava de nenhuma fé”, escreveu ainda.

A N-TV tentou ouvir a Fundação Champalimaud sobre as acusações de José Carlos Malato, mas sem sucesso.

TEXTO: Dúlio Silva

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