Diogo Martins emagrece para nova série da RTP1: “Perdi dez quilos”

Fotografias: Instagram Diogo Martins

Diogo Martins está a gravar a série medieval da RTP1 “A Rainha e a Bastarda” no papel de Afonso IV. O ator teve de perder peso para desempenhar o filho do rei D. Dinis.

Um ano em grande para Diogo Martins. Depois das séries “Vento Norte”, “Até que a Vida nos Separe” e do telefilme “A Traição do Padre Martinho”, de Ana Cunha, sempre para a RTP1, o ator começou a gravar a trama medieval “A Rainha e a Bastarda”, também na estação pública, na qual desempenha o papel de Afonso IV, filho do rei D. Dinis.

“Quando terminei o ‘Vento Norte’ e gravei ‘Até que a Vida nos Separe’, há cinco meses, estava bastante mais gordo. Tive que me preparar para aqui e emagreci perto de dez quilos com uma nutricionista e um plano alimentar”, refere Diogo Martins, em entrevista à N-TV, à margem das gravações de “A Rainha e a Bastarda”, protagonizadas por Rúben Gomes (rei D. Dinis) e Maria João Bastos (Rainha Isabel de Aragão).

“Depois tive bastante cuidado com a comida e, a partir daí, fui fazendo ginásio, mas só de acordo com a minha vontade. Adoro comer e custou-me um pouco, mas como estava bem orientado foi mesmo um processo de habituação”.

Ao contrário de outros atores, que continuaram sem trabalho, Diogo Martins deu-se bem com o segundo confinamento. “Foi mais fácil para me testar a nível emocional. Acabei a peça ‘Ricardo III’ no Teatro da Trindade, parei um mês e meio, e agora estou aqui. Ao contrário de muita gente, 2020 foi o ano que tive mais trabalho, porque as produções pararam mas depois retomaram todas ao mesmo tempo – a RTP tem feito muitas séries e telefilmes e isso abre margem para os atores terem trabalho e acho que temos de estar gratos por isso, porque estão a apostar no produto nacional. 2021 também já está fechado”, garante.

Na trama, Diogo Martins é o príncipe Afonso IV, filho do rei D. Dinis e um desafiador do reinado do pai. “Ele é destemido, quer tomar conta de alguns territórios sem a autorização do pai, o rei, e tem essa destreza de poder comandar as suas tropas e ir em defesa de um território que ainda não lhe pertence”, refere. “A minha personagem é o futuro herdeiro, mas o pai reconhece outro bastardo e isso mexe um pouco com ele”.

Quanto aos diálogos, que poderiam ser de época, vão ter linguagem atual e não do Século XIII: “A série é de época, mas os discursos não são distantes do agora. Tentamos dar naturalidade aos textos da autora, a Patrícia Muller, para que fiquem mais aproximados de quem nos vai ver”, remata sobre o enredo que tem estreia prevista para o primeiro trimestre de 2021.