Donald Trump reagiu no seu Twitter ao pedido de desculpas da “Vanity Fair” a Hilary Clinton. O gesto não agradou ao Presidente dos Estados Unidos da América, que afirmou que a revista “está nas últimas” e “a rebaixar-se”.
Donald Trump utilizou a sua conta de Twitter – rede social que utiliza frequentemente para expressar as suas controversas opiniões – para criticar duramente a revista “Vanity Fair”. Em causa está o pedido de desculpas a Hillary Clinton pelo vídeo, feito em tom humorístico, em que aconselhavam a “rival” de Trump a deixar a política de lado e a “procurar novos hobbies”.
“A ‘Vanity Fair’, que parece estar nas últimas, rebaixa-se e desculpa-se pelo pequeno golpe que deu a Hillary Clinton”, escreveu o presidente da maior potência mundial, e que desde os tempos da sua campanha eleitoral vive numa constante batalha com a maioria dos meios de comunicação, no seu Twitter.
Vanity Fair, which looks like it is on its last legs, is bending over backwards in apologizing for the minor hit they took at Crooked H. Anna Wintour, who was all set to be Amb to Court of St James’s & a big fundraiser for CH, is beside herself in grief & begging for forgiveness!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 28, 2017
O “pequeno golpe” a que Trump se refere é o vídeo que a revista divulgou no passado dia 23 de dezembro, em que seis jornalistas da publicação sugerem a Clinton várias resoluções de ano novo para que esta não se volte a candidatar à presidência em 2020 e em que sugerem à ex-candidata que termine a sua carreira política.
Veja aqui o vídeo que causou toda a polémica:
Entre as sugestões dadas no vídeo em questão, estão a de “escrever uma sequela do seu livro ‘O que aconteceu’, intitulada ‘O que raio aconteceu?’“, ou a de “desativar a escrita inteligente do seu telemóvel para que quando escreva a letra F não apareça a opção ‘formar uma lista para as eleições de 2020’.
Mas o comentário que mais polémica causou foi o de uma jornalista que aconselhou Hillary Clinton a procurar um novo hobbie como ” fazer voluntariado”, “tricô”, “stand-up comedy” ou “literalmente, qualquer coisa que a impeça de se voltar a candidatar à presidência outra vez”. Foi principalmente este “conselho”, que gerou uma onda de críticas por parte de mulheres que o consideraram ofensivo, que levou a que a publicação acabasse por pedir desculpa. Em comunicado, a “Vanity Fair” assumiu que “passou dos limites”, num vídeo que se pretendia que tivesse “um tom humorístico”.
TEXTO: Mafalda Carraxis