Eduardo Madeira: “Trabalhar com a Cristina é como trabalhar com o Cristiano Ronaldo”

Eduardo Madeira
Fotografia: Instagram Eduardo Madeira

“Augusto”, “Tó Russo” e “Adelaide” são algumas das personagens que Eduardo Madeira mostrou na primeira semana de “Cristina ComVida”. O humorista, que não tem guião, promete mais.

Cristina Ferreira voltou a ter um programa a solo na TVI e estreou. na passada segunda-feira, o “Cristina ComVida”, ao fim da tarde, mas não apareceu sozinha: ao lado da diretora de Ficção e Entretenimento do quarto canal esteve Eduardo Madeira.

O ator não foi o típico “vizinho” – como Cláudio Ramos no “Programa da Cristina”, na SIC – mas, antes, interpreta várias personagens, que ajudam a marcar o ritmo do formato que compete com “O Preço Certo”, da RTP1 e com as novelas brasileiras da SIC “Viver a Vida” e “Éta Mundo Bom”.

Eduardo Madeira é o pedreiro “Augusto”, o taxista “Tó Russo” ou a intriguista “Adelaide”, que, apesar de estar na casa da Cristina Ferreira… gaba-se de não querer dar audiências à TVI.

Em entrevista à N-TV, o ator começa por apresentar os seus “bonecos”: “Vão haver mais personagens, já mostrei três e vão aparecer muito mais. Para já dei uma amostra do trolha ‘Augusto’, que faz tudo e vai andar por aqui – porque a obra nunca está mais pronta -, há uma senhora que não dá audiências à TVI, a ‘Adelaide’ e o taxista ‘Tó Russo’. Vão haver muitas surpresas neste capítulo”, garante o humorista.

Eduardo Madeira não demorou muito tempo para aceitar entrar no “Cristina ComVida” até porque, explica, não havia projetos mais aliciantes neste momento em televisão. “O que eu pergunto é o que posso fazer em termos de televisão que seja mais interessante e que esteja com mais visibilidade neste momento. Não há assim grandes programas que se possam dizer que estão acima…”, nota, para fazer um elogio rasgado à anfitriã: “Trabalhar com a Cristina é trabalhar com o Cristiano Ronaldo, faz de conta que eu sou o Pepe e ela é o Cristiano Ronaldo. A bola entra toda lá dentro!”

Os dois tiveram várias conversas antes do projeto avançar e uma delas foi a ausência, praticamente, de guiões. “Falámos antes da estreia e o melhor é confiança que depositam em mim. Temos muito pouco escrito. Há uma ideia do que queremos com as personagens, mas não há guiões”, remata Eduardo Madeira.