Emmy 2017. Nicole Kidman: A violência doméstica, o beijo… e os filhos esquecidos

Nicole Kidman. Fotografia: Lucy Nicholson/Reuters

Dentro do espetáculo da entrega dos prémios Emmy existiram outros “espetáculos”. A aparição “surpresa” (para a audiência) de Sean Spicer foi um deles, mas houve mais. Nicole Kidman foi protagonista de três deles…

Este domingo à noite, na entrega dos Emmy em Los Angeles, os olhos estiveram voltados não só para os nomeados e os vencedores, mas também para Nicole Kidman. A intérprete, de 50 anos, levou para casa o prémio de Melhor Atriz de Minissérie ou Telefilme pelo seu desempenho em “Big Little Lies”, a série da HBO que distinguiu ainda Alexander Skarsgaard e Laura Dern como atores secundários.

Foi precisamente quando Skarsgaard subiu ao palco do Teatro Microsoft para receber o seu galardão que a mulher de Keith Urban não se conteve e beijou o colega. O marido da australiana aplaudiu…

Já no seu discurso de aceitação, Kidman falou sobre violência doméstica. Mas, se as palavras em torno da “doença complicada e insidiosa” que as agressões representam e do papel que “Big Little Lies” pode ter para ajudar quem dela sofre foram das mais importantes da noite, o facto de se ter esquecido de dois dos quatro filhos no momento dos agradecimentos transformou-se num dos momentos mais estranhos da gala.

“Também sou mãe e mulher e tenho duas filhas pequenas, a Sunny e a Faith, e o meu querido [marido] Keith, que me apoia no meu caminho artístico. Todos fazem sacrifícios, por isso, este prémio também é para vocês”, disse. A verdade é que, além de Sunny e Faith, de nove e sete anos, respetivamente, Kidman é ainda mãe de Isabella e Connor Cruise, de 24 e 22 anos, adotados na época em que foi casada com Tom Cruise.

Já em fevereiro passado, na entrega dos Óscares, Nicole Kidman deu que falar (quase) tanto como a troca de envelopes que anunciou (erradamente) “La La Land” como vencedor da estatueta de Melhor Filme – que acabaria por ir para “Moonlight”. O seu bater de palmas obrigou-a, passadas duas semanas, a justificar-se publicamente. “Estava a aplaudir, mas era muito difícil porque eu tinha um anel enorme que não era meu, e era absolutamente lindo, e estava cheia de medo de danificá-lo”, contou.

Recorde esse momento:

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TEXTO: Ana Filipe Silveira

 

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