Emoção no último adeus ao cineasta Lauro António

Fotografia: Paulo Alexandrino/Arquivo Gobal Imagens

Lauro António foi sepultado, esta quarta-feira, 4 de fevereiro, no Cemitério dos Olivais, em Lisboa. Ao início da tarde juntaram-se várias pessoas no local para o último adeus ao cineasta português que morreu aos 79 anos.

Luís Aleluia foi uma das pessoas que esteve presente na cerimónia fúnebre e também não escondeu a emoção na hora da despedida. Em declarações à N-TV, o ator lamentou o facto de ter conhecido o realizador tão tarde.

“Era um homem muito bom, grande, de afeto, criativo, com quem poderia ter tido o privilégio de ter aprendido mais tempo se nos tivéssemos cruzado mais cedo”, disse o artista sobre o crítico, que conheceu através da nova direção da Casa do Artista, uma vez que o cineasta fazia parte dos corpos sociais.

De seguida, o intérprete salientou o trabalho que o crítico desenvolveu com a Casa das Imagens, em Setúbal, que inaugurou no ano passado.

“Em todo o caso, em Setúbal existe a casa das imagens Lauro António, onde podemos ver a riqueza da obra e de que facto que é um homem grande e de muita importância para a nossa cultura e para o cinema”, prosseguiu Luís Aleluia.

Além do artista e da mulher, Zita Favretto, também a atriz Sofia Grillo esteve presente no funeral.

O também professor ficou conhecido pelo filme “Manhã Submersa”, que lançou depois de ter dado vida a duas curtas-metragens. No entanto, ganhou maior destaque depois de ter servido de inspiração para Herman José criar a personagem “Lauro Dérmio”.