Seis meses depois de voltar à TVI, Nuno Eiró faz o balanço das manhãs, que misturam Informação e Entretenimento.
Poucos dias depois de ter completado 47 anos e organizado a festa num barco, no Rio Tejo, com dezenas de amigos e famosos, Nuno Eiró fez seis meses de TVI, estação à qual regressou depois de quatro anos de ausência. O comunicador apresenta, ao lado de Sara Sousa Pinto, o “Esta Manhã” e fez o balanço, em declarações à N-TV.
“Têm sido meses incríveis, não custa quase nada acordar às cinco da manhã, adoro o programa, a equipa, os temas que temos”, afirma. “É muito interessante voltar à Informação, tantos anos depois, porque estudei-a, mas depois segui o entretenimento. Este regresso é ainda melhor do que a primeira vez que cheguei à TVI. Está a ser um voltar a casa mais prazeroso do que o original”.
Há poucas semanas, a versatilidade do comunicador foi colocada à prova quando Nuno Eiró trocou, por um dia, as madrugadas da TVI pelas tardes e rendeu Manuel Luís Goucha. “Foi uma transição suave, tirando a hora a que acordo, que passou das cinco da manhã para as nove, o que fez toda a diferença”, refere. “Já passei por muitos formatos e nós não esquecemos as coisas, acumulamos. Acaba por ser muito interessante, o tempo de entrevista aqui é o oposto: nós de madrugada temos 30 temas em três horas muito rápidas, numa altura em que o cérebro ainda está a começar a aquecer – vamos da política internacional à vacinação, passando pelas entrevistas. À tarde, existe tempo para conversar, há que saber gerir com emoção e tempo”.
A abordagem aos convidados é, também diferente, defende. “Nós só conhecemos estas pessoas quando nos sentamos e o ponto de partida é sempre esse – se eu não conheço, em casa também não conhecem, portanto é uma conversa exploratória, muito interessante”.
Recentemente, Nuno Eiró foi um dos muitos profissionais da estação a trocar de lugar por um dia: Cristina Ferreira voltou às manhãs e Goucha ocupou o lugar da diretora de Entretenimento e Ficção antes do “Jornal das 8”. Apesar de os telespetadores serem de hábitos – de horários e programas -, Nuno Eiró faz um resumo “positivo” deste “baralha e volta a dar”. “As trocas foram divertidas e foi um desafio para cada um de nós. Acho interessante, principalmente para o nosso cérebro, porque nos valoriza estarmos ao serviço dos telespetadores e fazer, ao mesmo tempo, uma espécie de reciclagem”, remata.