Na impossibilidade de ter Júlia Pinheiro ao seu lado, foi em Maria Botelho Moniz que Manuel Luís Goucha pensou para ocupar a cadeira deixada vaga por Cristina Ferreira no “Você na TV”. Em declarações à N-TV, a jovem apresentadora acredita que a oportunidade de trabalhar de forma contínua em “day time”, um horário que tanto almeja, vai chegar. Até lá, é “continuar a trabalhar”. “Só trabalhando podemos mostrar as nossas capacidades”, acredita.
“Muito lisonjeada com a menção do meu nome”. Assim se diz, em exclusivo à N-TV, Maria Botelho Moniz depois de ter sabido que era ela quem o anfitrião do matutino da TVI queria ter ao seu lado para iniciar um novo ciclo do “Você na TV”, na sequência da saída de Cristina Ferreira para a SIC após 16 anos em Queluz de Baixo.
O apresentador revelou essa intenção numa entrevista à “TV Mais”, em que referiu que “a primeira pessoa” em quem pensou foi Júlia Pinheiro, mas que devido a “um impasse” o “convite não surgiu”. “Foi, então, que me lembrei da Maria Botelho Moniz, que está na ‘Passadeira Vermelha’, gosto muito dela”, afirmou Goucha àquela revista.
“Fiz questão de agradecer ao Manuel Luís por me ter considerado para o lugar”, reage a apresentadora ao nosso site, feliz com o apreço que a estrela da TVI demonstra ter por si. O seu nome foi equacionado por Goucha, mas nunca chegou a ser feita qualquer abordagem por parte da estação – “Ninguém me contactou”, confirma Maria.
Porquê? Porque José Eduardo Moniz, antigo diretor-geral da TVI e atual consultor de Entretenimento da Media Capital, que detém o canal de Queluz de Baixo, se lembrou de Maria Cerqueira Gomes. Manuel Luís anuiu e a então profissional do Porto Canal acabou por ser testada quando foi entrevistada por si no “Você na TV”. O público reagiu positivamente à sua ida à TVI e a decisão logo aí ficou tomada.
De Maria para Maria
Botelho Moniz não tem dúvidas. Conhecedora do trabalho de Cerqueira Gomes, que esteve 12 anos ao serviço do Porto Canal, a profissional da SIC é perentória e afirma à N-TV: “Acho que o lugar está muito bem entregue.”
No entanto, não oculta (nem nunca ocultou) que é ao “day time” que quer ir parar, embora consciente de que o atual panorama televisivo a obrigue a adiar a concretização desse sonho. “Nunca escondi que, um dia, quero fazê-lo de forma mais contínua mas não creio que tal vá acontecer num futuro próximo. As coisas demoram o seu tempo e eu tenho sabido esperar. Irei continuar a trabalhar e a aceitar novos desafios. Só trabalhando podemos mostrar as nossas capacidades”, sustenta.
Regresso à casa de partida
Maria começou como atriz, mas é sobretudo como apresentadora que o grande público a conhece. E tudo começou depois de ter vencido um casting do “Curto Circuito” (hoje “CC All Stars”), programa ao qual regressou esta semana… mas só por uns dias.
“Estou muito contente. Tenho muitas saudades do programa, da equipa e do público da SIC Radical. São apenas cinco programas, mas acho que vai ser muito divertido para todos nós”, crê Maria, responsável por conduzir o programa nos dias 17, 18, 19, 20 e 27 deste mês. Sete anos depois de lá se ter estreado como apresentadora, formará agora dupla com Rita Camarneiro, Conguito, Sara Cecília e D8, os atuais anfitriões do programa.
Há “novidades em televisão” para 2019
Aposta da SIC desde a sua saída do “Curto Circuito” – Maria chegou a substituir Andreia Rodrigues e Rita Ferro Rodrigues nos extintos vespertinos “Grande Tarde” e “Juntos à Tarde”, respetivamente -, a jovem promete ter “novidades em televisão” para o próximo ano, mas escusa-se a revelá-las. “Não posso adiantar nada para já”, diz-nos.
Até lá, pode continuar a ser vista como comentadora do “Passadeira Vermelha” (SIC e SIC Caras) e escutada no programa “Boa Cama Boa Mesa” (SIC Notícias). “Focada” está também, claro, no seu blogue, “Chickflick”, inaugurado no verão passado com o intuito de explorar o seu amor (ou mesmo vício) por séries e filmes.
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TEXTO: Dúlio Silva
