Eurovisão: MARO sobe na atuação, mas desce nas apostas

MARO Eurovisão
Fotografia: Instagram MARO Eurovisão

A cantora portuguesa atua no início da final da Eurovisão, nesta noite, em Turim, Itália, mas está no fim da lista das casas de apostas sobre a canção vitoriosa.

Maro realizou ontem à tarde o último ensaio para a grande final da Eurovisão, que se realiza esta noite em Turim, Itália, com transmissão em direto na RTP1 a partir das oito da noite, logo a seguir ao Telejornal. A véspera da atuação com o tema “Saudade, Saudade” começou com os ensaios para a “flag parade”, o cortejo das bandeiras das canções finalistas, e seguiu-se uma viagem de autocarro pela cidade, com Maro ao lado da corista Milhanas – que participou no Festival da Canção com uma letra de Agir -, a ouvir música nos “headphones”.

Mais tarde, Maro e a banda seguiram para hotel – onde houve saltos e gargalhadas nos quartos e nos corredores -, e a artista promoveu o concerto que vai dar no Festival Marés Vivas, a 17 de julho, em Vila Nova de Gaia. Pelo meio, como é habitual, muitas entrevistas para a RTP e para as redes sociais do canal.

Na primeira semifinal da Eurovisão, a artista lusa foi a décima na ordem de atuação e, hoje, vai começar em terceiro, logo a seguir à República Checa e à Roménia. Mas se, neste particular, a cantora das tranças subiu sete posições na atuação, a probabilidade de ganhar a competição de Turim decresceu, pelo menos junto das casas de apostas da especialidade.

Se antes das semifinais “Saudade, Saudade” andou muito próxima do “Top 10”, na mais recente atualização, na tarde de ontem, o tema, dedicado ao desaparecido avô da intérprete, caiu para a 17.ª posição.

O favoritismo mantém-se para a Ucrânia e para o tema “Stefania”. A Kalush Orchestra dedica a atuação às mães ucranianas e à importância que desempenham no crescimento dos filhos. Uma música e uma letra que, em tempos de conflito com a Rússia, que invadiu o território, tem tido a solidariedade dos milhões que acompanham o Festival da Eurovisão.

No campo das canções dadas como mais prováveis de vencer encontram-se, ainda, a Espanha e a Noruega. O “país irmão” tem em Chanel uma espécie de Jennifer Lopes com o tema “SloMo”, que não evitou a polémica por muitas áreas da cultura espanhola considerarem que a cantora trata, no tema, as mulheres como uma “coisa”. Aliás, em Espanha usou-se mesmo a palavra “coisificação do sexo feminino”.

Finalmente, a Noruega. Eles são amarelos, eles são lobos, eles usam óculos de sol, eles são… os Subwoolfer, com o tema “Give that Wolf a Banana” (“deem ao lobo uma banana”). É o discosound a tomar conta da Eurovisão com uma das coreografias mais curiosas do evento.