Há uma nova era na SIC com a liderança nas audiências, após a inovação na Informação e a renovação no Entretenimento. Agora, a aposta na Ficção “completa a trilogia” defende Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, dona da estação.
Em Paço de Arcos, nova casa da SIC, respira-se bem: a estação lidera as audiências desde fevereiro, quebrando a hegemonia de 12 anos da TVI. Mas tal não é sinónimo de relaxamento – que o diga Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, a dona do terceiro canal, que explica, em declarações exclusivas à NTV, como a estação deu a volta em quase meio ano.
“Há uma inovação que se inicia em janeiro com a mudança dos estúdios da SIC para Paço de Arcos. Inovámos no ‘daytime’ com ‘O Programa da Cristina’, que é uma nova forma de fazer televisão e a Júlia (Pinheiro), à tarde, também é muito forte por ser a cara dela”, começa por afirmar o responsável, aludindo a dois programas-âncora do Entretenimento.
“Depois temos a Informação. Como se viu agora com as eleições Europeias, foi uma operação muito bem montada com os novos estúdios: aproveitámos a qualidade, o espaço e a tecnologia que temos ao nosso dispor”.
“Agora”, prossegue Francisco Pedro Balsemão, “é altura de fazer a trilogia com a Ficção, que é dar aqui o salto qualitativo”. O empresário refere-se à nova aposta da SIC, “Golpe de Sorte”, que se estreou a liderar nesta segunda-feira.
“Golpe de Sorte”. SIC ganha também à noite e há uma revolução à vista
“O salto qualitativo vai-se ver com a qualidade cinematográfica deste produto, que tem um elenco muito diversificado e uma história perto de todos os portugueses”.
Apesar de arrancar bem as manhãs, Francisco Pedro Balsemão garante que não há uma “fórmula Cristina” responsável pelo primeiro lugar nas audiências.
“A fórmula de sucesso da SIC sempre foi o trabalho em equipa e o vestir da camisola. Contratámos pessoas, como é o caso da Cristina Ferreira, que são trabalhadoras e que têm talento”, remata.
TEXTO: Rui Pedro Pereira