No rescaldo da 82.ª edição dos Globos de Ouro, milhares de palavras foram escritas sobre os looks e vestidos das celebridades, mas o que acontece quando as luzes se apagam? Depois da passadeira vermelha, os vestidos podem ser expostos, leiloados ou comprados.
As passadeiras vermelhas de eventos como Globos de Ouro ou Oscars acolhem luxo, glamour e ostentação, mas as roupas utilizadas têm vida própria, depois de os eventos terminarem. Lucy Bishop, especialista em bolsas e moda na casa de leilões Sotheby’s, explicou à CNN que as parcerias entre marcas de alta-costura e celebridades passaram a ganhar outra dimensão em 1997, quando Nicole Kidman usou um vestido Dior bordado, desenhado pelo estilista John Galliano, na passadeira vermelha dos Oscars.
“Os dias em que um vestido era guardado e esquecido durante muitos anos e depois redescoberto, infelizmente, já lá vão”, explicou Bishop. “Agora, muitas vezes, quando um vestido é usado na passadeira vermelha, há um plano para o local onde esse vestido vai parar”, acrescentou.
Geralmente, as marcas são as detentoras das peças e, por isso, estão por trás do destino das mesmas – algumas são armazenadas, outras exibidas em exposições ou leiloadas. O cenário altera-se quando as roupas são compradas pelas celebridades que as usam, como é o caso de Kim Kardashian com os vestidos da MET Gala.
No entanto, alguns vestidos podem não chegar ao fim da noite. A cantora Tyla estreou-se, o ano passado, na MET Gala com um vestido Balmain personalizado. Após a passadeira vermelha, o designer Olivier Rousteing cortou a longa saia com uma tesoura, conferindo à artista uma maior mobilidade.