José Fidalgo e Rui Maria Pêgo são apenas dois de muitos famosos que invadiram as redes sociais para alertar para a tragédia da Amazónia, que está a ser consumida pelas chamas. O fogo não tem poupado a Natureza, a população e os animais.
Estado de alerta no “pulmão” da Terra, responsável por 20 por cento do nosso oxigénio. A Amazónia está a arder há 16 dias consecutivos e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, acusa as Organizações Não Governamentais (ONGS) e os governadores de “não mexerem uma palha”.
Em Portugal, centenas de cidadãos anónimos têm chamado a atenção para a tragédia e, na tarde desta quarta-feira, alguns famosos juntaram-se ao alerta, casos do ator José Fidalgo e do apresentador Rui Maria Pêgo.
“O que será preciso acontecer mais ao mundo, a nós, para tomarmos a consciência que estamos a acabar connosco? Acredito piamente que o individual fará a diferencia.
Dos mais ricos aos mais pobres, dos mais literatos aos menos capacitados, um a um, juntaremos forças para seguir o rumo certo! Se isso não acontecer, um a um desapareceremos”, escreveu José Fidalgo no Facebook.
“Até há quem diga que possa ser a solução e uma nova humanidade ter a oportunidade de começar de novo. Desculpem o meu egoísmo mas por mim, pelos meus filhos e pelas pessoas que amo, gostava de desfrutar do nosso planeta enquanto cá andamos.
Acredito que vocês também, certo?”, questionou o protagonista da novela da noite da SIC “Alma e Coração”.
Também Rui Maria Pêgo, ex-jurado do programa da TVI “A Tua Cara Não me É Estranha” e filho da apresentadora da SIC Júlia Pinheiro chamou a atenção para a catástrofe que está a acontecer no Brasil.
“Não é photoshop. Não é guerra de informação. Não é ‘má vontade’ contra um governo nojento. Não é falta de visão. Não é desconhecimento sobre o ‘tempo das queimadas’. Não é bot com acesso a paint. É morte por todo o lado. São terras com o tamanho de um campo de futebol a desaparecer a cada minuto. São povos indígenas assassinados durante a noite”, referiu o também radialista.
“Animais; Árvores; Sementes. Tudo a morrer. Começou o Fim da Linha na Amazónia. E com ele o fim desta Era. Fico sem ar ao ver tudo isto. É melhor habituar-me, não é? O próximo a ir é o oxigénio”, rematou Rui Maria Pêgo.