Filho de Betty Grafstein garante que a mãe “não tem um tostão”

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[Fotografia: Thomas Meyer / Global Imagens]

“A história de amor verdadeira e distorcida de Lady Betty Grafstein e José Castelo Branco” é o título da reportagem publicada, esta terça-feira, pela “Vanity Fair”. O artigo conta com declarações do socialite e da mulher, e também filho da nonagenária, que garante que a mãe vive com apoios da Segurança Social.

Foi através dos diretos nas redes sociais que a jornalista Alice Hines se interessou sobre José Castelo Branco e Betty Grasftein, ainda antes de o antigo “marchand” ter sido acusado de violência doméstica contra a mulher. Rapidamente, começou a investigação publicada, esta terça-feira, pela revista “Vanity Fair”.

O artigo soma entrevistas do casal e também do filho de Betty Grafstein, Roger Basile, que revela que a mãe vive da Segurança Social. “A minha mãe não tem um tostão!”, assegura, notando que, apesar de “viver bem”, a nonagenária só tem roupas, joias e a casa em Sintra, atualmente hipotecada.

Sem falsos pudores, Roger desmistifica parte da história de vida de Lady Betty, tida como dama comandante da Ordem do Império Britânico, garantindo ser tudo invenção de Castelo Branco. Aliás, “os meus avós eram pessoas simples”, sublinha, lembrando que os visitou “uma vez na sua pequena casa no campo”.

A mãe, cujo nome é chama-se Elizabeth Larner, foi casada com Albert Grafstein, o que explica a ligação à empresa de diamantes Grafstein Diamond Corporation. Nascida no Reino Unido em 1928, foi adotada por Bertram Thomas Larner e Dorothy Cordelia Cheney, uma dama de companhia da rainha Maria, avó da rainha Isabel II, que lhe concedeu, ainda bebé, o título de Lady. Roger afiança que ela nunca se fez passar por quem não era.

Interessada em saber mais sobre Betty e José, após o contacto, Alice Hines encontrou-se com os protagonistas num apartamento arrendado na East 62nd Street, em Nova Iorque, descrevendo-o como “cinematográfico maximalista”.

A jornalista relata as vezes em que esteve com o casal, testemunhando comportamentos excessivos de Castelo Branco sobre a mulher, que terá confessado a vontade de estar sossegada no seu canto.

Dois meses depois da acusação de violência doméstica contra o marido, Betty voltou a falar com a jornalista, com queixas explícitas. “Ele dava-me murros quando eu menos esperava (…) deu um murro na cabeça como se eu fosse uma bola de futebol”, lê-se no artigo, intitulado “A história de amor verdadeira e distorcida de Lady Betty Grafstein e José Castelo Branco”.

“Várias vezes Castelo Branco tentou calçar um par de sapatos Chanel nos pés inchados de Betty. Ela fazia caretas e protestava com ar de dor no rosto. Ele insistia”, recorda Alice Hines, acrescentando que, em março, Betty não queria vir para Portugal.