Júlio Isidro conta com um percurso profissional invejável em televisão. Com 15 anos de idade estreou-se na antena da RTP. Hoje, com 57 anos de carreira, está na RTP Memória, canal onde diz sentir-se muito bem.
No ar com o programa “Inesquecível”, na RTP Memória, Júlio Isidro sente-se muito feliz com este formato que apresenta há 6 anos. “Não me sinto posto num sarcófago”, brinca o apresentador, que admite não ter saudades de voltar à televisão generalista. “Eu acho que até estou a cumprir uma missão bastante importante. É sem duvida nenhuma, neste momento, o projeto mais bem conseguido do grupo RTP”, sublinhou à N-TV.
“A RTP Memória não é um local de retiro, é um local de atividade onde se juntam duas coisas muito interessantes: as pessoas experientes, como eu, e a RTP Inovação”, acrescentou o rosto de “Inesquecível”. “É um programa da minha autoria, com um conceito completamente original”, explica ainda Júlio sobre o formato que apresenta há seis anos no canal temático da televisão pública. Este produto televisivo recebe semanalmente várias personalidades marcantes quer da televisão, do cinema, do teatro, da música e da rádio.
O comunicador ficou conhecido no passado lançar junto do grande público grandes nomes da música, casos de António Variações, Rui Veloso, UHF, Carlos Paião, entre muitos outros. E o mesmo continua a acontecer na atualidade. “O meu ‘Inesquecível’ já tem vindo a divulgar alguns novos talentos da música e vai continuar”, afirmou Júlio à nossa revista.
“O passado é um sítio muito bonito para nós o visitarmos, não é bom é para vivermos. Eu não vivo lá, mas gosto de o visitar”, diz o apresentador que trabalha na antena da “memória”.
Júlio Isidro, de 72 anos, está casado com Sandra Isidro (45 anos) há 19 anos e têm em comum duas filhas, Mariana, de 18 anos e Francisca, de 14 anos. Tem no seu currículo programas de grande sucesso e que marcaram a televisão, são exemplo disso: “Passeio dos Alegres”, “Tributo”, “Arroz Doce” ou “A outra face da lua”. Na rádio foi a voz, entre outros, do mítico programa “Febre de sábado de manhã”, em que 1981, numa emissão em direto, levou ao Estádio de Alvalade 45 mil pessoas
TEXTO: Tiago Monteiro