Fotógrafo alega ter sido ameaçado e sequestrado por seguranças de Cristiano Ronaldo

Antonio Montero viajou até à Grécia para captar o encontro entre Cristiano Ronaldo e o presidente da Juventus, Andrea Agnelli. Mas as coisas não correram da melhor maneira.

O fotógrafo da revista espanhola “Sálvame” considerou que a reunião, na passada terça-feira, entre os dirigentes italianos e o futebolista madeirense era “um feito jornalístico” digno de ser registado. Seguranças acabaram, contudo, por prejudicar o trabalho de Antonio Montero – não se sabe se eram permitidas ou não fotografias naquele local.

“Existiam dois pontos vulneráveis junto ao hotel: a praia, que é pública, e o aeroporto de helicópteros. Eu estava no aeroporto. Os seguranças do hotel vieram ter comigo e dirigiram-se a mim de uma forma rude e com ameaças”, começou por dizer o espanhol, esta segunda-feira, ao programa “Socialité”, da Telecinco.

Montero revelou que a mesma equipa de segurança lhe deu duas opções: “ir ao hotel beber uma cerveja, como qualquer cliente, sem tirar fotografias, ou iriam chamar os seguranças de Cristiano Ronaldo e as coisas seriam tratadas de maneira diferente”.

Ainda antes de entrar no hotel, o profissional foi avisado “pessoalmente” pela equipa de seguranças do melhor jogador do mundo “que só conseguiria tirar uma fotografia ao jogador por cima dos seus cadáveres”.

O fotógrafo acabou mesmo por conseguir entrar no hotel. Assim que colocou o pé dentro das instalações foi impedido pela equipa de seguranças de “voltar a sair até que todos os helicópteros tivessem aterrado”.

Ao longo da entrevista, Antonio Montero afirmou que para si isto foi uma situação de “sequestro”, porque impediram a sua saída do hotel e sempre que ia à casa de banho era “acompanhado” por um segurança.

O internacional português, de 33 anos, assinou um contrato válido por quatro anos com a Juventus, clube que integra a primeira divisão italiana.

TEXTO: Tiago Firmino

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