O advogado de Harvey Weinstein pediu em tribunal que a queixa apresentada pela atriz contra o ex-produtor cinematográfico fosse retirada. A defesa alega que o seu cliente e Ashley Judd tinham um “pacto sexual”.
Ashley Judd processou Harvey Weinstein, alegando que a sua carreira em Hollywood foi “arruinada” por ter recusado os avanços sexuais do ex-produtor. Agora, a defesa de Weinstein alega que este e a atriz fizeram um “pacto sexual” e pede que a queixa seja retirada.
A imprensa norte-americana escreve que o acordo foi feito na década de 1990 num quarto de hotel em Beverly Hills. Os seus termos eram simples: Weinstein manteria relações sexuais com Judd se conseguisse impulsionar a sua carreira.
Dos documentos entregues em tribunal, os advogados de Harvey Weinstein referem que a própria artista admitiu ter feito esse “pacto”. Já Judd refere que essa foi a única forma que encontrou, naquele momento, para resistir ao assédio de que estava a ser vítima.
Recorde-se que a atriz foi uma das primeiras a denunciar o ex-empresário cinematográfico, em outubro do ano passado. Em maio deste ano, deu entrada em tribunal com um pedido de indemnização, afirmando ter sido prejudicada e perdido um papel na saga “O Senhor dos Anéis”, em 1998, por ter dito “não”.
Peter Jackson, realizador desta trilogia, assumiu não ter incluído os nomes de Ashley Judd e Mira Sorvino na lista do elenco para os filmes depois de a produtora de Harvey Weinstein o ter desaconselhado a trabalhar com as atrizes.
TEXTO: Ana Filipe Silveira