João Manzarra: “Tive hipóteses mas não quis sair da SIC”

O apresentador do novo programa do terceiro canal “A Árvore dos Desejos” admite a existência de outros convites, mas manteve-se fiel à SIC.

Uma entrevista inédita. É raro João Manzarra falar com os jornalistas, mas a estreia do programa “A Árvore dos Desejos” – que a SIC começa a exibir no sábado, dia 26, a seguir ao “Jornal da Noite” -, foi o pretexto para conversar com um dos rostos da estação. E, pela primeira vez, o profissional que se destacou na SIC Radical, no programa “Curto-Circuito”, admite que já teve convites para mudar de canal.

“Nunca quis sair da SIC. Tive hipóteses, mas sempre senti que aqui estou a ser bem tratado, tenho uma boa vida e gosto da forma de comunicar deste canal”, adianta João Manzarra à N-TV, para acrescentar: “Sempre gostei muito de estar na empresa, fui sempre acarinhado e surgiram oportunidades cá dentro”.

À semelhança do que acontece com os outros profissionais da casa, Manzarra também anda empolgado com a liderança atual nas audiências.

“No primeiro ‘Ídolos’ houve grandes números, mas depois a televisão tornou-se mais sensacionalista com programas como a ‘Casa dos Segredos’. Era difícil combater esses formatos e agora houve um cansaço de programas nos quais o sensacionalismo está presente. Hoje celebro que as coisas estejam a correr bem na SIC. Ter audiências significa que se consegue mais público e dinheiro para realizar produtos com maior qualidade. O Daniel Oliveira tem feito um trabalho espetacular, também, ao nível da relação com os colegas”.

Aberta a excepção – rara – para abordar outros temas, o apresentador, centra-se, então, em “A Árvore dos Desejos”: “Vou até a uma escola e comigo vai uma árvore muito especial. As crianças da primeira classe ao quarto ano acabam por pedir um desejo à árvore, que não é para elas, é para alguém que queiram fazer feliz e então eu vou realizar esses desejos”, explica.

João Manzarra, que já terminou as gravações, faz um balanço positivo. “Este programa fala da relação das crianças com os alvos dos desejos e é uma boa amostra de vida, porque há muita alegria, é um programa muito humano”.

O apresentador garante que ele próprio vai ser mais… humano.

“Sempre quis ser a versão mais aproximada de mim a conduzir um programa. Como este é na rua e como tudo é muito real, não é em estúdio, é natural que eu próprio seja um bocadinho mais orgânico, mais verdadeiro. Fui exatamente como sou a lidar com os desafios da vida real”, garante, ele que se pudesse ter um desejo “pedia a segunda temporada” e não se mostra preocupado com as audiências do novo formato.

“Um dia dei uma entrevista na qual disse ‘estou-me a marimbar para as audiências’ e o meu patrão ficou chateado comigo, aquilo não caiu bem! Não é por ter mais ou menos audiências que não faço o mesmo esforço. Mas prefiro ter um programa que goste de apresentar a outro que tenha audiências mas que não me dê tanto prazer. Aqui, acho que vai resultar porque as crianças vão fazer com que os outros meninos e até os adultos aprendam alguma coisa”, remata.

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