Júlia Pinheiro em entrevista sobre projeto solidário: “As pessoas precisavam de um sinal de esperança”

Júlia Pinheiro
Fotografia: Instagram Júlia Pinheiro

Numa altura em que a pandemia era ainda mais grave, Júlia Pinheiro pôs mãos à obra e concretizou o sonho de várias pessoas.

Inspirada pelo Dia Mundial do Sonho, a apresentadora da SIC quis concretizar um desejo concreto e que fizesse a diferença na vida dos portugueses com 40 ou mais anos.

A iniciativa superou as expectativas: Júlia Pinheiro recebeu milhares de emails com sonhos, muitos deles adiados a termo incerto pela pandemia e o projeto foi prolongado.

A apresentadora da SIC entregou uma carrinha frigorífica, uma carta de condução, uma máquina fotográfica e uma formação para desenvolvimento de um negócio próprio.

Em entrevista à N-TV, Júlia Pinheiro, rosto do programa homónimo nas tardes da SIC, falou sobre esta iniciativa solidária. “Foi uma grande emoção estar cara a cara com as pessoas, porque se percebe, pela forma como chegaram e se manifestaram, que há carinho e uma grande vontade de nos abraçar e beijar, coisa que durante muito tempo não pudemos fazer”, começa por referir.

“Mudámos a vida destas pessoas a uma escala muito particular, que tem a ver com as suas economias, mas contribuímos para uma melhoria, e isso tem de ser uma emoção olhando para eles!” acrescenta.

“Recebemos milhares de histórias e as escolhidas têm a ver com questões muito concretas de pequenos núcleos familiares, no qual ao realizamos o sonho de um estamos a contribuir para o bem-estar de todos”, lembra.

“Talvez a história que me tenha tocado mais é a da filha que escreve a pedir uma carrinha para o pai, que é peixeiro, e tem um veículo a desmontar-se. Conseguimos arranjar a carrinha e o senhor pode continuar a ter o seu negócio e, ao mesmo tempo, a servir a sua comunidade”.

“Em termos de pandemia a ajuda foi ainda mais relevante porque tudo isto começa nessa altura porque as pessoas precisavam de um sinal de esperança, não podemos estar todos os dias com más notícias”, conclui Júlia Pinheiro.