Julie Sergeant volta às novelas em “Bem Me Quer”: “A Carmen lida com os problemas de forma irreal”

Fotografias: Reprodução Bem Me Quer

A atriz está de volta aos papéis na ficção na novela que a TVI estreou na passada segunda-feira. Em entrevista à N-TV, Julie Sergeant fala da sua Carmo Quintela, a mãe do protagonista, David, interpretado por José Condessa.

Como descreve a nova personagem na novela da TVI “Bem Me Quer?”

A Carmo Quintela é uma mulher emocionalmente independente, despreocupada, mas sem dúvida um pouco imatura. Lida com a vida e os seus problemas de uma forma um pouco irreal. Prefere fingir que não vê o óbvio alimentando assim uma grande insegurança e uma certa compulsividade. Determinada em levar a sua avante foi mãe muito cedo. Essa mesma determinação acabou por ser o motivo de rutura entre ela e a sua família. Valeu-lhe Rodolfo o seu irmão mais velho que sempre a apoiou e a protegeu dos males da vida.

É ela quem comanda o núcleo Quintela?

Não! Quem comanda o núcleo Quintela é Rodolfo o seu irmão mais velho que a aceitou e recebeu em casa aquando da sua gravidez indesejada e consequente expulsão da casa de família. É através dele que trabalha no SPA Sallinn, emprego que lhe traz estatuto mas também ocupação numa vida por vezes mais vazia…

Creio que, depois de “A Herdeira” e “Prisioneira”, é a terceira vez seguida que contracena com a Kelly Bailey. Como tem acompanhado de perto a evolução artística desta atriz?

Por acaso é a quarta vez. Antes de “A Herdeira” veio “A Única Mulher”. A Kelly é uma jovem atriz com muito valor que tem vindo a crescer como acontece com todos os atores jovens. A arte de representar passa também muito pela experiência. Vai-se conquistando técnica pela experimentação, pela repetição. O Ser Humano aprende pela repetição e é nessa fase em que a Kelly está a aprender e a melhorar todos os dias… a Kelly tem tido oportunidade únicas através das suas personagens, de vivenciar emoções e situações muito diferentes e muito construtivas e assim tem tido uma grande oportunidade para crescer como artista. A mim traz-me grande alegria ver esse crescimento profissional mas também pessoal dela.

Quando é que a poderemos ver novamente numa peça de teatro?

Numa peça de teatro não sei. Não prevejo o futuro… mas gostaria! Como não…