Luís Aleluia: “A Casa do Artista está revigorada”

Luís Aleluia
Fotografia: Instagram Luís Aleluia

O ator faz o primeiro balanço desde que integrou a direção da Casa do Artista. Luís Aleluia sublinha que as necessidades dos atores são cada vez maiores.

Luís Aleluia integra a nova direção da Casa do Artista, ao lado de nomes como José Raposo e, nestes primeiros meses, o balanço “é muito positivo”, diz o ator à N-TV, à margem da antestreia de um filme de animação. “A Casa do Artista está revigorada. Temos que agradecer aos portugueses, aos media e empresas porque entenderam que esta direção é mais ambiciosa”, acrescenta o ator.

“Queremos tornar a Casa do Artista numa associação de artistas forte, capaz de responder atempadamente às necessidades que têm e que, infelizmente, são cada vez maiores”, afirma Luís Aleluia, que não quer comentar a polémica com o empresário Paulo Sousa Costa, que acusou a nova direção de despejar do local, o Teatro Armando Cortez, a Yellow Star Company.

E, por falar em teatro, o ator prepara-se, nos próximos dias, para a estreia do espetáculo “Isso é que era bom”, de 27 de janeiro a 6 de fevereiro, no Centro Cultural Franciscano, em Carnide, Lisboa. “Para já estou com os nervos habituais, que antecedem sempre qualquer estreia, mas confio muito na adesão do público”, admite o artista. “O espetáculo é de quinta a sábado às 21.30 H e ao domingo às 17.00 H. O texto é da Paula de Carvalho e do Paulo Mira Coelho e a encenação do João de Carvalho”, conta.

Luís Aleluia
Fotografia: Instagram Luís Aleluia

“Trata-se de uma comédia e estamos a aguardar a possível confirmação de mais datas de espetáculos, para uma eventual digressão pelo país. Estou mesmo muito feliz pelo regresso aos palcos e aconselho os espetadores a não perder esta nova aventura”.

Nas últimas duas semanas, Luís Aleluia conseguiu, finalmente, passar as festas, em particular o Natal, com a família. “Foi muito bom, sobretudo aconteceu em liberdade, pois tentamos não estar aprisionados a estas doenças e pandemias. O medo é o pior que se pode ter”.

“Neste Natal tive a liberdade de estar em família e de me envolver em termos afetivos. Dou muita importância, sobretudo, à ceia, porque partilhamos os presentes, a mesa. Ajudo na cozinha, mas estou mais na parte das decorações e das velas”, refere ainda, para concluir: “A nossa vida é muito separada um dos outros, então juntamo-nos no final de ano, discutimos os nossos problemas e rimo-nos muito e divertimo-nos”.