Maria Vieira diz que “Mariana Mortágua é filha de um terrorista e de um ladrão”

Maria Vieira atacou o Bloco de Esquerda e os seus principais rostos partidários, Catarina Martins e Mariana Mortágua. No seu perfil de Facebook, a atriz refere-se a esta força política como “corja bloquista”.

É mais um desabafo sem olhar para as consequências. “Parrachita”, como foi apelidada no universo artístico português, usou a rede social Facebook para criticar fortemente a coordenadora do Bloco de Esquerda e a deputada bloquista Mariana Mortágua.

De resto, são as palavras dirigidas à segunda que mais saltam à vista na mensagem partilhada com os seus seguidores. A “colega Mortágua” de Catarina Martins, como Maria Vieira se refere à deputada Mariana Mortágua, “é filha de um terrorista e de um ladrão”.

Uma consideração que vem de arrasto às fortes críticas dirigidas ao BE e a recentes declarações da sua coordenadora. Catarina Martins avisou a Altice que Portugal não é uma “república das bananas”, depois de a empresa de telecomunicações ter feito saber que iria “solicitar uma audiência com caráter de urgência ao senhor presidente da Assembleia da República [Ferro Rodrigues], para expor a sua indignação e clarificar a sua estratégia para Portugal.

Em causa estão declarações do deputado do Bloco de Esquerda Heitor de Sousa na Assembleia da República que, ao semanário “Expresso” do passado sábado, defendeu a nacionalização das redes geridas pela Altice/PT.

Àquela publicação, Heitor de Sousa anunciou um projeto de lei para fazer alterações à Lei de Bases das Telecomunicações, determinando a inclusão, no domínio público do Estado, da rede básica de telecomunicações e do Sistema Integrado de Redes de Emergência e de Segurança (SIRESP), e também a recuperação pelo Estado da prestação de um serviço público e universal de telecomunicações, através de um operador público.

Maria Vieira respondeu a Catarina Martins, dizendo que “sim, Portugal é mesmo uma República das Bananas”. “Porque se não o fosse, tu jamais estarias botando discurso comunista a nível nacional, pois tu, a tua corja bloquista e os socialistas/comunistas que te dão ouvidos, nunca, jamais, em tempo algum, teriam voz ativa num governo que nem sequer foi eleito”, considera a atriz, que pensa que este “é fruto de uma miserável coligação pós-eleitoral, criado para tomar o poder de forma ultrajante!”

Mariana Mortágua e Catarina Martins. Fotografia: Rui Manuel Ferreira/Global Imagens

Para “Parrachita”, o “tempo” de Catarina Martins e Mariana Mortágua “vai acabar em breve”. E explica: “Vai acabar assim que a torneira do dinheiro da UE [União Europeia] que vos sustenta for fechada! E aí vocês voltarão ao buraco negro (avermelhado) de onde nunca deveriam ter saído!!!”

A intérprete, de 60 anos, termina o texto publicado na sua conta de Facebook dizendo já não suporta “esta cambada de parasitas e de idiotas que estão a destruir Portugal”.

TEXTO: Dúlio Silva

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