“Nunca estivemos zangados”: Goucha e Sónia acabam com mito de 20 anos

Fotografia: Instagram Manuel Luís Goucha

Manuel Luís Goucha e Sónia Araújo deram este sábado por terminado um mito que durava há 20 anos: o de que estavam zangados depois de o comunicador trocar a RTP1 pela TVI, em 2002.

Pontos, finalmente, nos “is”: juntos em Gaia, com numa vista privilegiada sobre a cidade do Porto, Manuel Luís Goucha e Sónia Araújo encontraram-se para uma conversa para o “Conta-me”, o programa das tardes de sábado da TVI. E o comunicador foi direto ao que interessava logo na primeira pergunta: ficou, ou não, Sónia Araújo zangada quando, há quase 20 anos, Goucha largou a dupla do “Praça da Alegria”, na RTP1, e se mudou para a TVI?

“Pensei que ias fazer essa pergunta…”, começou por admitir Sónia Araújo, que hoje apresenta o formato das manhãs da RTP1 ao lado de Jorge Gabriel. “Nunca conversámos sobre isto, mas escreveu-se que estávamos zangados. Não fiquei zangada contigo, foi uma decisão solitária tua”, acrescentou, para não negar, no entanto, ter ficado sentida.

“Trabalhávamos há já sete anos e fiquei surpreendida por não me teres dito nada. Mas deve ter sido difícil para ti. Eu sei o que é ser-se convidada para outra estação. Não o fizeste de ânimo leve”.

Sónia Araújo confessou que, quando foi na altura informada da saída de Goucha pelo diretor da RTP1, respondeu “bora lá”, mas lembrou que não conseguiu dormir. Acabou por fazer, sozinha, três horas em direto e mostrou-se “comovida” com o apoio da produção do “Praça da Alegria” atrás das câmaras.

Manuel Luís Goucha só não escondeu que a frase com que Sónia Araújo abriu o programa teve “um efeito devastador” no início da sua carreira na TVI: “O Manuel Luís abandonou a ‘Praça da Alegria’”, disse a comunicadora, em direto, há quase 20 anos.

“Percebi que tinha sido uma imposição da direção do canal. Durante dois anos fiz uma travessia no deserto, porque nos primeiros dias da TVI não fui líder de audiências”, disse o apresentador à revista “TV Mais”. “Nunca houve atritos entre nós, é tudo mentira”, concluiu Manuel Luís Goucha.