Nuno Eiró: “O ‘Esta Manhã’ é muito exigente, mas faz-se bem”

O apresentador da TVI esteve de férias no Brasil a descansar das manhãs da estação, que apresenta ao lado de Sara Sousa Pinto. Às cinco e um quarto da manhã já está de pé, mas quem corre por gosto não cansa.

Nuno Eiró reuniu um grupo de amigos no Brasil, em João Pessoa, para descansar do trabalho na TVI e da apresentação, ao lado de Sara Sousa Pinto, do “Esta Manhã”. O comunicador levanta-se e deita-se cedo, como confirma em conversa com a N-TV.

“Estou na chamada manhã 1, que é um conceito de rádio”, começa por brincar, em declarações ao nosso jornal. “Nunca vai ser fácil acordar às cinco da manhã e levantar-me às cinco e um quarto, que é aquele delay de ‘só mais um bocadinho’”, acrescenta. “Nunca vai ser um horário no qual te sintas confortável a acordar a essa hora, agora a motivação, a equipa, o programa em si, compensam absolutamente tudo. Adaptas um bocadinho a tua vida, mas continuas a ter vida”, garante, de seguida.

A hora de deitar é, também, meticulosamente controlada. “Agora deito-me cedo, mas nos primeiros tempos não… vou para a cama às dez e meia da noite. E durmo por dois turnos: por tudo e por nada”, brinca, para falar mais a sério: “durmo à tarde e à noite”.

Sobre o “Esta Manhã”, um desafio que lhe foi lançado pela diretora de Entretenimento e Ficção da TVI, Cristina Ferreira. Nuno Eiró conta: “É um programa que, não parecendo, acaba por ser muito exigente. Mas faz-se bem…”.

Com o novo ano ainda no início, o apresentador refere, bem-humorado, o que espera para 2023. “Se for, a nível profissional, como foi 2022, já será ótimo. Mas, a nível pessoal, dá para ser mais fácil?”, questiona, numa referência à guerra na Ucrânia ou à inflação. “Mesmo quando corre bem demora muito a correr, é uma chatice! Só gostava de ver se o mundo desencana, mas vai ser passo a passo”, diz Nuno Eiró, à despedida.

Recorde-se que, nas manhãs, o profissional tem ao seu lado Iva Domingues, Pedro Carvalhas, Susana Pinto e, ainda, Sara Sousa Pinto que, recentemente, sofreu um susto com a saúde: esteve um mês afastada das manhãs da TVI devido a um problema do foro neurológico e passou quatro semanas deitada.

“Foi uma questão da medula. Eu não conseguia estar de pé, era como se o líquido da medula não chegasse à cabeça. Então tinha que estar deitada. O que quer dizer que estava totalmente incapacitada e dependente de outras pessoas porque tinha de estar 24 horas por dia deitada”, contou a apresentadora ao JN no passado mês de dezembro.

“No meu caso o diagnóstico demorou quase um mês, tive de fazer quatro ressonâncias, uma muito específica que durou mais de uma hora e meia e eu fechada naquela caixa com um capacete… foi um mês horrível, eu ainda não estou a cem por cento, estou em recuperação e sou acompanhada todos os meses”, afirmou.

Sara Sousa Pinto tem de fazer agora “tudo com muita calma”: “Canso-me com facilidade e não posso estar muito tempo em pé, mas sinto-me com mais energia”, referiu.