Três anos depois de ter saído de Carnaxide, Nuno Graça Dias volta esta segunda-feira à televisão, no papel de repórter do programa “Linha Aberta”, o magazine diário de segurança e justiça apresentado por Hernâni Carvalho.
Pouco dado a protagonismos, Graça Dias foi parco em palavras quando confrontado pela N-TV com a informação. “Sim, confirmo, estou de volta ao trabalho”, afirmou em exclusivo à nossa revista digital. Perante a insistência, o jornalista explicou com uma frase o que vai fazer: “Vou fazer jornalismo e sujar as botas, como costumo dizer”, numa alusão às funções de repórter que vai desempenhar no programa “Linha Aberta”.
Nuno Graça Dias saiu em 2014 da redação da SIC, onde estava desde 2001, e onde fez reportagem, apresentou e coordenou noticiários. Em 2011, e durante cerca de um ano, deu um saltinho à programação de “day time”, quando foi coordenador de conteúdos do programa “Boa Tarde”, apresentado por Conceição Lino.
Até aqui, Nuno Graça Dias nunca tinha trabalhado com Hernâni Carvalho, embora a N-TV saiba que têm uma boa relação, até porque partilharam muitas conversas nos corredores dos estúdios do Parque Holanda em Carnaxide, quando o jornalista trabalhava com Conceição Lino à tarde e Hernâni já era comentador do então “Querida Júlia”, nas manhãs da estação.
Esta não é, porém, a primeira vez que Graça Dias se envolve em histórias de segurança, crime e justiça. O seu estágio profissional, entre 1998 e 2000, no canal da Impresa contemplou uma passagem pela redação do histórico programa “Casos de Polícia”, apresentado por Carlos Narciso.
Quando, em 2014, abandonou a SIC, fê-lo para estar “em casa”, assumindo a direção da Sporting TV, de onde saiu há um ano e meio.
Depois desta paragem forçada, o jornalista está de regresso, ainda que o seu vínculo profissional seja à Produções Clandestinas, a produtora do programa “Linha Direta“, que se estreou a 11 de setembro.
Os 30 programas já emitidos desde o arranque registam uma audiência média de 388 mil espectadores (11,4% de quota de mercado), de acordo com os dados oficiais de audimetria da GfK.
TEXTO: Nuno Azinheira
