Pai de Malato “está acabar os seus dias num hospital civil”. “Sem pretensões a ser mártir”

José Carlos Malato dá como perdida a batalha oncológica que o pai está a travar desde o ano passado. O apresentador anunciou este domingo que o progenitor “libertou-se, finalmente, do jugo pseudo misericordioso dos beatos (im)piedosos do Champalimaud de Calcutá”.

O comunicador da RTP, que há vários meses vem partilhando com os seus seguidores no Instagram o estado de saúde de António Malato, 74 anos, garante que o pai é um homem “sem pretensões a ser mártir”. E conclui: “A medicina não pode ser escrava de nenhuma fé”.

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A mensagem mereceu até ao momento quase centena e meia de comentários, entre eles vários de figuras públicas.

“Um forte abraço e um grande beijinho querido”, escreve a amiga e colega da RTP Sílvia Alberto, enquanto Alexandra Lencastre opta por três emojis: um coração, uma estrela e um sinal de paz e oração.

Também José Castelo Branco se solidarizou com Malato: “Assino por baixo! Querem cobaias para gerar a máquina de quem quer ser milionário!!!!!<<…nasci nu do ventre de minha mãe,e, nu voltarei…. o Senhor DEUS Deu, o Senhor DEUS Tirou! LOUVADO SEJA O SEU NOME. A cruz é dura e pesada mas o Meu fardo é Leve ! Coragem Amigo,o Amor nunca desaparece! Esse é Eterno”.

António Malato, de 74 anos, está a lutar contra um cancro desde o verão do ano passado. A batalha contra a doença foi tornada pública, pelo filho, há quase três meses, “no sentido de evitar presumíveis e expectáveis especulações”, explicou, na altura, o apresentador.

Desde o final do ano, José Carlos Malato tem partilhado várias fotografias suas com o pai, em consultas na Fundação Champalimaud, onde tem sido tratado, mas na luta semana assumiu o hashtag #alutaestaperdida, lamentando a sua impotência perante a situação.

“Imagine-se alguém, sentado num banco de uma estação, à espera de um comboio. Num dia de greve. O meu pai está assim. É tudo o que não quero para mim”, escreveu há uma semana.

TEXTO: Nuno Azinheira

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