Pais do pastor do “Big Brother” contam como o adoptaram depois de ser abandonado

Big Brother Zoom
Fotografia: Instagram TVI

Os pais adoptivos do pastor do “Big Brother Zoom”, Rui Alves, explicaram esta manhã na TVI como o acolheram depois do participante ter sido abandonado pelos progenitores biológicos.

Uma vida de tragédia. Rui Alves, o pastor de Vila Real que está a conquistar audiências no “reality show” da TVI pela forma simples de ser, foi abandonado pelos pais biológicos em bebé, no hospital. “Os médicos que conheciam os meus pais que me adoptaram perguntaram-lhes se não queriam acolher-me”, contou o pastor no primeiro programa.

Nesta terça-feira, os pais adotivos, Etelvina e Arsénio, estiveram à conversa com Manuel Luís Goucha no “Você na TV!”. “Sinto-me orgulhosa. Era um gosto que ele tinha, mas eu não estava muito de acordo, mas o meu dever era apoiá-lo”, confessou a mãe ao apresentador, sobre a participação no “Big Brother Zoom”.

https://www.instagram.com/p/B_dUxVzHMyI/

Em seguida, Etelvina contou como tratou da adopção: “Os meus dois filhos já tinham mais de 20 anos, a aldeia já não era boa para eles. Sentia-me sozinha e percebi que há tantas crianças que precisam de amor… e foi assim que ele entrou na minha vida, com 14 dias. Pensei naquele ser tão pequenino… e que ia ter de dar a volta à minha vida”.

Foi ai que começou o que a mulher chama de “batalha”. “Essa batalha pela adopção ainda demorou uns quatro ou cinco anos. Estivemos sempre inquietos e foi angustiante, o medo era que ele fosse embora, mas depois veio uma lei que disse que podíamos adoptar aos 50 anos”.

https://www.instagram.com/p/B_hN6g_lNci/

Desde pequeno que Rui ficou a par da sua história de vida. “Há filhos que saem da barriga da mãe e outros saem do coração e disse-lhe isto. Uma vez ele fez uma redação na escola e disse que era parecido com o pai, que ainda hoje é ídolo dele. A professora perguntou: ‘Como podes ser parecido com o teu pai, se ele não é teu pai? Foi terrível!”

Rui não reagiu da melhor maneira: “Ficou sentido e tive de o levar à psicóloga”, remata Etelvina.