Pêpê Rapazote fala na crise da TVI e espera começar “uma revolução”

O ator, que protagoniza a nova novela da TVI, “Na Corda Bamba”, aborda sem rodeios a crise das audiências da estação. E diz que esta trama lança as bases para combater a SIC.

Igual a si próprio. Conhecido por ser um ator muito direto, Pêpê Rapazote fez jus à fama e abordou a crise de audiências da TVI que, desde fevereiro, perde para a SIC.

“Nada como uma boa crise para criar as bases possíveis para uma boa revolução, que é o que deve acontecer na TVI ao nível das audiências”, começou por referir o ator à margem da apresentação da nova novela, “Na Corda Bamba”, que se estreia no próximo dia 15.

“Estamos a falar de acionistas, de grupos privados, que vivem de publicidade, e é fundamental ter dinheiro para os atores serem pagos. Para isso, é importante ser líder de audiências”, acrescenta Pêpê Rapazote.

A TVI e a produtora Plural não se pouparam no investimento e, além de Rui Vilhena, o autor, viajaram ainda do Brasil o realizador e alguns técnicos. Pêpê Rapazote sente o peso da pressão.

“Há uma responsabilidade para que isto funcione neste período de crise. Parece-me que houve um investimento grande a nível artístico e financeiro avultado, aliás, foram buscar técnicos e elenco brasileiros”.

Os jornalistas visionaram o primeiro episódio, que o ator, que dá vida a Pipo, considera “excelente em variados aspetos”. “Foi feito com muito cuidado e tem sido muito gratificante gravar esta novela”.

Adiados ficam os projetos no estrangeiro, ele que participou em “Narcos” ou “A Rainha do Sul”. “Tenho tido muitas propostas dos Estados Unidos, mas os meus compromissos lá iam levar-me para muito longe e por muitos meses seguidos. Tenho uma família cá, que adoro e tenho estado mais envolvido com a novela do que alguma vez estive”.

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