O caso da mulher transgénero que ganhou o concurso “Miss Portugal” continua na ordem do dia: agora é a atriz Maria Vieira a atirar-se a Catarina Furtado… que tinha criticado Joana Amaral Dias.
Uma novela – pública -, que parece não ter fim: a eleição de Marina Machete para “Miss Portugal” não se revelou consensual, por se tratar de uma mulher transgénero, e depois das críticas públicas de Joana Amaral Dias, Catarina Furtado deu a sua opinião e visou a psicóloga. Agora, é a atriz Maria Vieira que está contra a apresentadora da RTP.
“A burra da RTP que gosta muito de ‘Trans Não Sei Quê’ resolveu chamar ignorante à Joana Amaral Dias só porque esta afirmou que homem é homem e mulher é mulher. A Joana é uma mulher bonita, culta e inteligente e isso causa muita inveja à avençada Furtado”, acusou Maria Vieira.
Recorde-se que a polémica começou publicamente depois de um artigo de Joana Amaral Dias no “Diário de Notícias”, da qual destacou uma frase. “Um homem ganhou o concurso de Miss Portugal. Um homem disfarçado de mulher, ou mascarado, ou operado. Mas um homem. Alguém que nasceu com os cromossomas XY e que, por mais estética que aplique, por mais cirurgias a que se submeta, morrerá XY. Nunca, mas nunca, será uma mulher, uma XX”. O tema abordava a vitória da primeira mulher transgénero no concurso Miss Portugal, Marina Machete.
Em seguida, foi a vez da apresentadora da RTP1 Catarina Furtado comentar o assunto, com uma frase verdadeiramente arrasadora na caixa de comentários do perfil de Instagram de Joana Amaral Dias.
“Que tristeza. A ignorância de quem tira cursos superiores:(“, reagiu a comunicadora da estação pública.
Recorde-se que a atriz Maria Sampaio já tinha dado a sua opinião publicamente nas redes sociais. “Incomodou imensa gente e vieram dizer que os homens estão a ocupar o nosso lugar. Primeiro que tudo, que fique claro – em 2023 – que uma mulher transgénero não é um homem, e não é um homem que se veste de mulher para ocupar o nosso lugar. É uma pessoa que nasceu num corpo que não lhe pertence e muda de género porque não se identifica com o género cujo corpo nasceu biologicamente”, referiu, num vídeo publicado.
Sobre os concursos de beleza, Maria disse: “Estes concursos continuam a ser super retrógrados. Esta coisa continua a perpetuar a ideia de que uma mulher tem de ser de uma certa forma e que o padrão de beleza é todo igual. Na verdade, devia haver mais diversidade de corpos, uma mulher musculada também é mulher e bonita, uma mulher gorda também é mulher e bonita. Esta coisa de ser Miss, isso sim é que devia ser debatido”.