Polícia continua sem identificar causa da morte de Gene Hackman

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Intoxicação por monóxido de carbono foi descartada pelas autoridades. Corpos do ator e da mulher foram encontrados a 26 de fevereiro, após um ano afastados do olhar público.

As mortes do ator Gene Hackman e da mulher, Betsy Arakawa, não estiveram relacionadas com fuga de gás, informaram as autoridades do Novo México.

Segundo a CNN, os investigadores confirmaram “não ter encontrado nada de significativo” na casa do casal, que pudesse ter levado à morte por inalação de monóxido de carbono, além de uma “fuga minúscula” no fogão.

“Não se acredita que esses resultados tenham sido um fator nas mortes de Gene Hackman, Betsy Arakawa ou do seu cão”, informou, em comunicado, o gabinete do xerife.

Hackman, de 95 anos, foi encontrado sem vida no hall de entrada, enquanto a mulher, Betsy, pianista clássica, de 63, estava tombada na casa de banho junto ao cão, um pastor alemão. Os outros dois cães do casal sobreviveram, mas o cenário sinistro levou as autoridades a abrir um inquérito.

Quando foram descobertos, a 26 de fevereiro, os corpos do casal não apresentavam hematomas externos ou indícios de crime, de acordo com as autópsias preliminares. A investigação concluiu, no entanto, que o pacemaker do ator tinha deixado de funcionar nove dias antes, a 17 de fevereiro.

Teorias sobre as mortes

James Gill, médico legista de Connecticut, não está a investigar a morte de Gene Hackman na sua capacidade profissional, mas acredita que o ator, cinco vezes nomeado para os Oscars, pode ter morrido de causas naturais. “Ele tem um historial de doenças cardíacas. Tem um pacemaker. Portanto, isso não seria invulgar”, disse, em declarações à “People”.

O especialista acredita que a mulher, Betsy, pode ter entrado em colapso ao ver o marido morto no chão de casa. “O stress de ver alguém morrer pode ter desencadeado a morte natural”, explicou.

Por outro lado, Gill levanta a hipótese de Betsy ter morrido primeiro e Gene “estivesse a sair para pedir ajuda ou ir buscar o telemóvel” e acabasse por desmaiar. “De repente, encontrar um ente querido morto no chão pode aumentar a adrenalina e estimular o coração a bater mais depressa, o que pode colocar o coração num ritmo irregular”, continuou, afirmando que seria importante as autoridades realizaram exames toxicológicos.