Rapper P. Diddy aguarda o julgamento, marcado para 5 de maio, no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn, nos EUA.
O julgamento do rapper P. Diddy acontece no próximo dia 5 de maio, mas as acusações de abuso sexual e extorsão não param de crescer.
Segundo a CNN, os procuradores alteraram a acusação de P. Diddy para incluir duas novas vítimas, ambas mulheres. É acusado de tráfico sexual de uma ex-namorada, com quem se dedicava à prostituição, identificada como “Vítima 1”. A acusação alega que os crimes se estenderam a mais duas mulheres.
Em tribunal, os procuradores entraram em conflito com os advogados do músico sobre o número das vítimas. Segundo os representantes de Sean “Diddy” Combs, as alegações que envolvem a “Vítima 1” não constituem prova de tráfico sexual, mas sim de “atividade consensual”, uma vez que se tratava de um relacionamento de longa duração.
“O que eles fizeram, e é um pouco engraçado demais, é que são 50 testemunhas ou vítimas – bem, é uma vítima. É tudo o que consta da acusação”, disse o advogado de Diddy, em declarações à estação norte-americana.
De acordo com a acusação, Combs e a sua equipa atraíam as vítimas “sob o pretexto de uma relação romântica”. Chegadas às “Freak offs”, festas que serviam de palco para a conduta criminosa, as mulheres eram drogadas e forçadas a praticar relações sexuais.
Namoradas eram prostitutas
Marc Agnifilo, advogado do rapper, contrariou a teoria “ridícula” dos procuradores “de que duas das antigas namoradas de Combs não eram namoradas, mas sim prostitutas”, afirmando que P. Diddy “está mais empenhado do que nunca em combater estas acusações e em ganhar o julgamento”.
O intérprete de “I’ll be missing you” foi detido na madrugada de 16 de janeiro, em Nova Iorque, nos EUA, e aguarda julgamento no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn.