Detido desde 16 de setembro, por tráfico sexual e agressão, o músico Sean “Diddy” Combs é acusado de agressão sexual por pelo menos 120 pessoas, incluindo 25 menores. O advogado das alegadas vítimas, Tony Buzbee, sublinha que “o maior segredo da indústria do entretenimento não era segredo algum”.
Desde a prisão de Sean “Diddy” Combs, a 16 de setembro, em Manhattan, nos Estados Unidos, Sean “Diddy” Combs que o rol de crimes que lhe são imputados tem aumentado exponencialmente.
Agora, o músico, também conhecido como P.Diddy, está a ser acusado de abusar sexualmente de 120 pessoas, incluindo 25 menores, informou, esta terça-feira, em conferência de imprensa, o advogado Tony Buzbee, em representação das alegadas vítimas. Os referidos crimes terão ocorrido ao longo das últimas duas décadas.
Entre elas, contam-se tanto homens como mulheres, que tinham entre 9 e 38 anos, na altura das presumíveis ocorrências. O causídico revelou que, ao longo das últimas semanas, mais de três mil pessoas o contactaram com relatos contra “Diddy”, acrescentado ter “imagens, mensagens e vídeos” como prova.
Tony Buzbee notou ainda que “o maior segredo da indústria do entretenimento não era segredo algum”. “Tudo se revelou ao mundo. O silêncio foi quebrado”, sublinhou, garantindo: “Iremos expor os facilitadores que permitiram essa conduta a portas fechadas. Investigaremos esse assunto, não importa quem as evidências impliquem”.
“Diddy” encontra-se detido numa cadeia em Brooklyn, tendo sido formalmente acusado de tráfico sexual e extorsão. Em tribunal, o rapper e produtor musical declarou-se inocente, mas viu o pedido de liberdade sob fiança ser negado por duas vezes. Caso seja declarado culpado, pode ser ordenado a prisão perpétua.