Foi em novembro de 2021 que Marília Mendonça perdeu a vida num acidente de aviação. A investigação acusa os pilotos de homicídio qualificado triplo.
O inquérito sobre a queda do avião que vitimou a cantora sertaneja Marília Mendonça foi concluído, avançou o jornal brasileiro “G1”, com base nas informações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Na aeronave seguiam, além da cantora e dos pilotos, o produtor, Henrique Ribeiro, e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho.
De acordo com as autoridades, trata-se de um caso de triplo crime de homicídio qualificado por parte do piloto e copiloto, sem possibilidade de aplicação da pena, uma vez que os mesmos também morreram no acidente. Desta forma, a PCMG sugeriu que o caso fosse arquivado.
O avião em que seguia a intérprete de êxitos como “Supera” ou “Apaixonadinha” embateu em cabos de alta tensão ao descer para a pista de aterragem no aeródromo de Caratinga. No relatório, é referido que a “avaliação inadequada” por parte do piloto contribuiu para a fatalidade, uma vez que os cabos estavam abaixo da linha de visão dos pilotos e, no impacto, a atenção estava totalmente direcionada para a pista.
Além disso, o contacto com outros profissionais para a realização da aterragem não foi realizado pelos suspeitos, sendo que o local era desconhecido para os pilotos. Ivan Lopes, delegado de Caratinga, afirmou que “houve negligência e imprudência”.
Em maio deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira já tinha descartado uma falha mecânica como causa do acidente.