RTP lança “Estudo em Casa” para cidadãos ucranianos

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A RTP e o Ministério da Educação lançaram o “Estudo em Casa” para cidadãos ucranianos. Ministro esteve na manhã deste sábado a assistir a uma aula.

Depois de ter sido um sucesso durante os últimos dois anos de pandemia, ao ensinar milhares de alunos à distância, o “Estudo em Casa”, iniciativa da RTP e do Ministério da Educação, chega agora aos cidadãos ucranianos. A ideia é facilitar a integração das crianças e jovens daquele país em Portugal, através de diferentes aspetos da vida quotidiana e de um conjunto de léxico essencial.

São 14 programas de Português língua não materna orientados por uma docente de língua ucraniana e outra de português, que além de darem a conhecer a língua portuguesa a falantes de nível de iniciação, promovem a cultura nacional com aspetos da cultura ucraniana.

Na manhã deste sábado, o ministro da Educação e a embaixadora da Ucrânia em Portugal foram recebidos nos estúdios da RTP para presenciarem uma aula com Dulce Sousa e Iryna Schnaider, que tem o filho a combater a invasão russa.

“É mais um instrumento de apoio aos alunos ucranianos que estão a chegar a Portugal. São mais de quatro mil, neste momento, que estão matriculados nas escolas, muito concentrados no pré-escolar e no primeiro ciclo e com uma grande concentração em alguns concelhos nos quais já havia comunidades ucranianas”, começou por afirmar o ministro João Costa aos jornalistas.

“Depois do excelente trabalho feito durante a pandemia com o ‘Estudo em Casa’, conseguimos criar em tempo recorde estes conteúdos, que também estão disponíveis na internet para crianças que ainda estejam na Ucrânia mas já sabem que querem vir para Portugal para fazerem esta adaptação à língua”, concluiu o governante.

A embaixadora da Ucrânia em Portugal abordou a integração dos alunos no nosso país: “O acolhimento dos ucranianos em Portugal corre bem, muitos ucranianos têm crianças, que agora têm a possibilidade de frequentar as escolas portuguesas e aprender a língua. É uma língua muito difícil e, por isso, precisamos de bastante tempo para estudar esta língua bonita, de Camões”, referiu Inna Ohnivets.